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Desemprego no país sobe para 11,2% em março, diz Seade/Dieese

27/04/2011

Escrito por: Folha e São Paulo

MARIANA SCHREIBER
DE SÃO PAULO

A taxa de desemprego subiu de 10,5% para 11,2% em março, de acordo com pesquisa realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em sete regiões metropolitanas e divulgada nesta quarta-feira. Em março havia 2,45 milhões de pessoas desempregadas no país.

Segundo o Dieese/Seade, o crescimento veio dentro do esperado para esta época do ano. Este é o menor número para o mês de março, considerando a série histórica iniciada em 2001. Em março de 2010, o desemprego era de 13,1%.

Entre março de 2010 e março deste ano, a quantidade de pessoas empregadas cresceu 2,6% --a menor expansão registrada nos últimos 12 meses. Neste período foram criadas 486 mil vagas e o número de desempregados caiu em 492 mil pessoas.

Já na comparação com o mês anterior, o número de desempregados cresceu em 133 mil em março, resultado da eliminação de 207 mil postos de trabalhos e da redução da PEA (População Economicamente Ativa) em 73 mil pessoas (num total de 21, 9 milhões).

A taxa de desemprego cresceu em São Paulo (11,3%), Salvador (15,7%), Distrito Federal (13,4%), Fortaleza (9,3%), Belo Horizonte (8,5%). Manteve-se relativamente estável em Porto Alegre (7,4%), e não variou em Recife (13,9%).

"A economia brasileira dá sinais de desaquecimento, mas ainda não é possível avaliar a intensidade desse processo, pois é normal o desemprego aumentar no início do ano. Temos que aguardar os resultados dos próximos dois meses", disse o economista do Dieese, Sérgio Mendonça.

SÃO PAULO
A taxa de desemprego em São Paulo subiu em março para 10,3%, ainda assim a menor taxa para o mês desde 1990 (9,3%).

A taxa estava em 10,6% em fevereiro e em 13,1% em março de 2010. A alta do desemprego é natural no início do ano, quando ocorre a demissão de funcionários temporários contratados no Natal e nas férias de verão.

Apesar da taxa de desemprego estar baixa em termos históricos, o coordenador de análise do Seade, Alexandre Loloian, afirmou que a região não tem ainda nível de pleno emprego. Segundo ele, havia 1,2 milhão de pessoas desempregadas em São Paulo em março.

RENDIMENTO MÉDIO
O rendimento médio real dos ocupados (descontada a variação da inflação) caiu em fevereiro 0,8%, para R$ 1,377, e o dos assalariados caiu 0,7%, para R$ 1.437. É o quarto mês seguido de queda. Segundo Alexandre Loloian, do Seade, essa queda reflete a alta recente da inflação e o aumento do desemprego típico de início de ano.

Atualmente, o IPCA --índice oficial de inflação-- acumulado em 12 meses está em 6,30% (dado de março), e a projeção do mercado é de que baterá 7% em agosto.

A remuneração caiu em fevereiro em São Paulo (para R$ 1.491), no DF (R$ 2.041), em Porto Alegre (R$ 1.388) e Salvador (R$ 1.085). Em outras capitais, houve alta: Belo Horizonte (R$ 1.381), Recife (R$ 950) e em Fortaleza (R$ 877).

Na comparação com o últimos 12 meses, no entanto, Dieese e Seade avaliam que o crescimento da remuneração continua elevado, com alta de 5,1% no período.

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