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Dirigentes do SINDISAÚDE Passo Fundo acompanharam audiência contra terceirização

01/07/2015

No final da audiência, foi aprovada a Carta de Porto Alegre contra a Terceirização, também assinado por 43 deputados da Casa Legislativa gaúcha

Escrito por: SINDISAÚDE Passo Fundo

 

 

A presidente do SINDISAÚDE Passo Fundo, Terezinha Perissinotto, e a diretora, Maria Tedesco, junto com diretores dos Sindisaúdes de Caxias do Sul e de Erechim acompanharam na quinta-feira (25/06) a Audiência Pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa contra a Terceirização.

 

“O projeto de lei 4330 não interessa a ninguém.” Pelo menos no Rio Grande do Sul foi o pensamento unânime na Audiência que reuniu representantes de diversas centrais sindicais, federações, sindicatos e de movimentos de defesa dos trabalhadores, realizada no Teatro Dante Barone.

 

O senador Paulo Paim (PT/RS), que conduziu os debates, apontou que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) já se posicionou contrário ao projeto, argumentando que, além de reduzir a renda de milhares de brasileiros, a terceirização também reduzirá a arrecadação no país e comprometerá o mercado interno.

 

O presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, falou que terceirização é um retrocesso devastador para os trabalhadores e também para o país: “implica em desemprego, salários menores, maiores jornadas, mais acidentes de trabalho e riscos de desamparo diante de empresas que vão à falência sem compromisso algum com os contratados”, assinalou.

 

“A terceirização é um retrocesso sem precedentes, que enfraquece a vida dos trabalhadores, pois, de cada cinco acidentes de trabalho, quatro envolvem trabalhadores terceirizados”, afirmou o representante do Anamatra, juiz Luiz Antônio Colluci.

 

Para o integrante do Fórum Nacional Contra a Terceirização Precarizante, Maximiliano Garcez, o projeto que tramita no Senado não é mais de terceirização, mas de aluguel de pessoas. “O projeto não é só para reduzir custos, mas para acabar com sindicatos e abrir as portas para o trabalho escravo e infantil”, apontou.

 

Muito aplaudido, o ex-governador do RS, Olívio Dutra, também refutou o projeto. “Houve um tempo em que transportar trabalhador de um lado pro outro e negociar mão de obra se chamava escravidão. Temos que avançar no sentido de que a jornada de trabalho seja reduzida sem a redução de salários. Isso é modernização: dar tempo para que as pessoas que qualifiquem, criem, se envolvam em outras atividades. E qualificar a vida das pessoas”, disse.

 

Em nome do Fórum Nacional em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Afetados Pelas Terceirizações, Valdete Severo afirmou que a terceirização é um mal a ser combatido e não o PL. Estamos lutando contra a precarização das condições de trabalho, destacou, aplaudida pelos presentes.

 

Já as falas de representantes do empresariado, que argumentaram a favor da lei, tiveram momentos conturbados. Representante da Federasul, André Jobim arrancou vaias dos trabalhadores ao defender o PLC 030 como forma de "garantir empregos" e dizer que as condições precárias atingiam apenas a parcela dos terceirizados que procurava a Justiça do Trabalho.

 

Caminhada precedeu a audiência

 

Por volta das 11h, iniciou a concentração dos trabalhadores em frente à Federasul para uma caminhada até a Assembleia Legislativa.

 

No final da audiência, foi aprovada a Carta de Porto Alegre contra a Terceirização, também assinado por 43 deputados da Casa Legislativa gaúcha.

 

 

 

Rosa Pitsch

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