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20/02/2014
Os servidores da saúde de Esperantina, em greve, manifestam indignação com o prefeito Albino Cardoso Sousa. Trabalhadores realizaram carreata com objetivo de impulsionar o gestor a tomar uma atitude séria sobre a implementação do PCCV/saúde Lei 126 de 11 de dezembro de 2008.
A manifestação iniciou com grande número de servidores, familiares, simpatizantes e população em geral. A iniciativa também tinha a finalidade de esclarecer para os moradores do município o porquê da greve na saúde.
Os manifestantes clamam por respeito aos seus direitos através de faixas e cartazes com frases como “Senhor prefeito queremos a reformulação do PCCR Já”, “Greve na rua, prefeito a culpa é sua”, entre outras.
Durante as negociações o prefeito Bina, como é conhecido, havia prometido que quando aumentasse o índice de repasse do Fundo de Participação do Município (FPM), que já aconteceu em janeiro deste ano, o plano de carreira seria implantado. Ele não cumpriu o acordo, o que comprova o descaso do gestor com os servidores.
Além disto, com o aumento do índice também iria melhorar o salário dos servidores, mas, isso também não aconteceu.
Segundo o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, o movimento foi importante. “A manifestação foi válida para explicarmos para a população o porquê da paralisação dos atendimentos nas unidades de saúde e mostrar para o prefeito que não estamos brincando, e que o direito dos servidores tem que ser respeitado”, frisa o presidente.
Manoel Miranda ressalta ainda que a greve continuará até o gestor apresentar uma proposta para negociar e levar para categoria deliberar em Assembleia Geral.
Greve -O movimento grevista iniciou porque o prefeito apresentou uma proposta que não agradou a categoria que foi um aumento salarial de 8% para os Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, 24% pra os Agentes de Endemias, e 5% para os outros servidores da saúde. O Executivo ainda solicita um prazo de 120 dias para analisar a minuta do PCCR.
Categoria -O que os servidores reivindicam é o Enquadramento de todos os servidores municipais da saúde na Referência B, Nível I, de suas respectivas Tabelas (Anexos) da Lei nº 126/08, em 1º de maio de 2014; Abrir imediatamente o prazo previsto no art. 27 do PCCV para que os servidores façam opção pelo ingresso na carreira de profissional de saúde do município; Proceder a Avaliação de Desempenho, Progressão e Promoção dos servidores municipais da saúde a partir de 1º de maio de 2014; Vencimento de R$ 760,20 para os servidores, Vigilantes, zeladores e atendente; Vencimentos de 871,00 para agente de endemias e agentes comunitário de saúde, equiparando os vencimentos destas duas categorias. Reajuste real de vencimento quando for publicada a nova portaria do incentivo base 2.014.
Na proposta, a categoria também quer Vencimento de R$ 900,00 para os Técnicos em Enfermagem; Vencimento de R$ 860,00 para os auxiliares de laboratório, enfermagem e assistente administrativo; Vencimento de R$ 781,92 para os auxiliares administrativos; Vencimento de R$ 873,28 para os motoristas; Vencimento de R$ 2.160,00 para o Odontólogo de 20 horas; Compor a Comissão Paritária para implementação do Plano da Lei 126/2008 de 11 de dezembro de 2.008 no prazo de 30 dias, e por último abrir imediatamente o prazo previsto no art. 27 do PCCV para que os servidores façam opção pelo ingresso na carreira de profissional de saúde do município.
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