Unidade e inovação marcaram discursos durante a solenidade de posse dos diretores do SindsprevPB

A nova diretoria do SindsprevPB (Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho e Previdência do Estado da Paraíba) tomou posse na sexta-feira, 2 de agosto, no auditório da Asplan, em João Pessoa/PB, para o mandato que vai até 2016. A solenidade foi bastante prestigiada por amigos, familiares e autoridades, que foram ao evento parabenizar os sindicalistas empossados.

A cerimônia teve início às 18h sob a coordenação do presidente da Comissão Eleitoral, Fernando Antônio Ferreira Lopes, e a mesa foi composta pelo representante da CNTSS/CUT, Raimundo Sintra; pela CUT, Edivan Silva; representando o Senador Vital do rego Filho, o chefe de gabinete Neto Franca; o chefe da Divisão de Convênios e Gestão do Ministério da Saúde, Roberto Natal Silva Saorim e os representantes da diretoria, Elzevir Ferreira Cavalcante (INSS) e Mauro Plácido (Ministério da Saúde).

Na fala de abertura, o presidente da mesa Fernando Lopes destacou a importância do momento para o movimento sindical e deu seu recado curto mais firme aos diretores: “sindicato é pra lutar”. Já o representante da CNTSS/CUT, Raimundo Sintra desejou uma boa gestão para a nova direção e falou dos desafios que os sindicalistas terão daqui pra frente. “É um grande desafio hoje encarar o movimento sindical porque os ataques aos servidores federais são muitos, e temos que ter a capacidade grande de inovar e organizar a categoria para enfrentar o não reconhecimento do governo aos direitos básicos dos servidores”, enfatizou. Sintra aproveitou para informar à categoria que nesse tempo de mudança, a CNTSS/CUT também estará mais presente, inovando e levando questões importantes para serem discutidas nos estados.

O representante da CUT, Edivan Silva, disse que estava muito feliz em participar de mais uma solenidade de posse do SindsprevPB. Em sua fala, ele destacou a história de luta do Sindicato e o poder da nova diretoria em conseguir mobilizar a categoria para participar da grande manifestação ocorrida no dia 11 de julho, onde centenas de pessoas protestaram pelas ruas da cidade. “Isso mostra que a entidade tem mobilização, tem presença, tem militância. Espero que a nova diretoria trabalhe muito e vença os desafios que vêm pela frente”.

O representante do senador Vital do Rego Filho, Neto Franca também parabenizou os membros do Sindicato pela vitória, pela união com a chapa única e por lutar de mãos dadas pelos direitos da categoria. “Isso é uma demonstração de que sindicato é para luta, mas lutar de uma forma correta, de forma unida, que seja importante para todos”. Na ocasião, ele justificou a ausência do senador por estar em missão brasileira na França, e salientou que o gabinete estava aberto para receber os sindicalistas, especialmente os do SindsprevPB. Falou ainda da luta pela DPNI e disse acreditar no avanço das negociações em Brasília para que o benefício seja novamente implantado para os que perderam. “Sucesso ao Sindicato”, desejou.

O chefe da Dicon (Ministério da Saúde), Roberto Natal, emocionou-se com a solenidade. Natal lembrou que nesta mesma data, há 30 anos, estava participando da fundação de uma Associação em São Paulo que depois viria a se tornar o sindicato de servidores municipais. Ele também parabenizou os eleitos.

Por fim, usaram da palavra os diretores Elzevir Cavalcante e Mauro Plácido representando cada um suas bases. Elvezir fez um pronunciamento voltado para a expectativa de um mandato melhor e ressaltou os problemas vividos hoje pela categoria como a perda de ganhos, a pressão da base por respostas imediatas e os limites do sindicato, além da retirada de direitos conquistados como é o caso da DPNI do Ministério da Saúde. “Precisamos reverter esse quadro”, alertou. Aproveitou ainda para cobrar das entidades sindicais superiores- confederação e federação – mais apoio aos sindicatos nessas lutas.

Mauro Plácido , em seu discurso, enfatizou as palavras unidade e dinâmica. Segundo ele, a unidade se faz necessário para garantir conquistas feitas ao longo dos anos, e uma nova dinâmica é fundamental para responder às mudanças que estão nas ruas, às novas tecnologias, enfim, ao novo momento pelo qual passam a política, o sindicalismo e o povo brasileiro. “Caso contrário, ficaremos para traz”, disse.

Na opinião de Mauro, o sindicato hoje sofre porque vive um choque de gerações em sua base: os servidores antigos que estão prestes a se aposentar e os que chegaram agora e não têm uma identidade com o sindicato. “Esta direção tem o papel fundamental de colocar no centro da discussão a conquista de novos servidores, para que no futuro possam levar essa entidade e manter conquistas, que não são fáceis. A unidade se faz necessária para que possamos ter dirigentes novos, que renovem, que nos substituam”. Ao final da fala, Mauro conclamou a todos a fazerem uma gestão participativa, para crescer e conseguir êxito nas ações pela categoria. “De nossa parte, estamos dispostos a lutar até o fim com unidade e respeito para construir um futuro melhor para a categoria”.