O governo se comprometeu a apresentar uma proposta dentro de 2 meses, mas que valerá para as todas as categorias e então não criará aceleradores e deverá se basear nas competências. Os sindicalistas questionaram alguns pontos, ressaltaram a necessidade de corrigir distorções que se acumularam e exigiram, por exemplo, que a escolaridade seja um acelerador na progressão por tempo, que haja menor tempo para se chegar ao final da carreira, que todos possam vislumbrar a evolução e que os aposentados sejam contemplados.
Negociações da carreira da saúde
O diretor do Sind-Saúde, Renato Barros cobrou que sejam mantidas e sejam efetivas as reuniões que já foram marcadas para discutir a proposta de alteração no Plano de Carreira que o Sindicato apresentou no ano passado. A secretária de planejamento disse que as reuniões estão mantidas e que o grupo e as diretrizes serão os mesmos daqueles da reformulação do Plano geral, de tal forma que as discussões serão complementares.
Aposentadoria especial
Outra cobrança dos sindicalistas foi pela implementação da aposentadoria especial para os servidores que lidam com riscos nos seus trabalhos. O governo usou a justificativa de que não há regulamentação nacional, mas, conforme ressaltado por representantes sindicais, há vários estados que já fizeram regulamentação - baseadas em leis ou diretrizes nacionais - e que portanto há sim possibilidade de Minas Gerais garantir esse direito.
Diante das reivindicações, a secretária se comprometeu a discutir novamente na Advocacia Geral do Estado e trazer a resposta na próxima reunião.
Política remuneratória
O Sind-Saúde cobrou que o governo já apresente qual o bolo de recursos que terá para dar reajuste em outubro. "Não podemos chegar em outubro e de novo ter zero de reajuste. Então a discussão tem que começar desde já", disse Renato Barros.
A secretária de planejamento disse que irá tratar desse assunto apenas em outubro, quando se terá a dimensão das receitas do ano.
O Sind-Saúde reivindicou também que o projeto de lei 3.843, que trata dos reajustes e está parado na Assembleia Legislativa, tenha uma emenda do governo para que a lei tenha vigência a partir de 1º de abril. O governador irá se posicionar sobre este ponto.