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CUT-GO e SINTFESP-GO/TO teve audiência com o secretário estadual de Saúde

09/08/2012

A discussão girou principalmente em torno da situação de incerteza vivida pelos servidores da Pasta ante a transição da administração das unidades hospitalares da rede estadual para as Organizações So

Escrito por: Maisa Lima - CUT-GO

 

A Central Única dos Trabalhadores no Estado de Goiás (CUT-GO) teve audiência terça-feira  (7) com o secretário estadual de Saúde, Antônio Faleiros Filho. A discussão girou principalmente em torno da situação de incerteza vivida pelos servidores da Pasta ante a transição da administração das unidades hospitalares da rede estadual para as Organizações Sociais (OS).
 

A presidenta da CUT-GO, Bia de Lima; a secretária de Saúde do Trabalhador, Terezinha de Jesus Aguiar, a Teca; os diretores estaduais da Central, Maria Cleusa de Jesus Silva e Fábio José Basílio, além de Rivadávio Moreira Marins, do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência nos Estados de Goiás e Tocantins (Sintfesp-GO/TO), colocaram para Faleiros casos de assédio moral a servidores.

Faleiros afirmou que a conduta preconizada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) é remover das unidades todos os cargos comissionados, com exceção dos idosos e portadores de necessidades especiais. “Pedimos para não haver devolução sem anuência dos funcionários. Não haverá perda de direitos e nem truculência”, garantiu. O secretário disse ainda que não cabe às OS manter nenhum contanto de cunho trabalhista com os servidores. “Isso é da responsabilidade da SES. Se está ocorrendo, é preciso oficializar a denúncia junto à secretaria”, disse.
 

Bia aproveitou para posicionar o secretário sobre a posição da CUT-GO quanto ao decreto da Presidência da República, solicitando a liberação de servidores estaduais para atender aos órgãos federais onde as categorias estão em greve. “Somos terminantemente contra essa medida, que na prática busca burlar a luta dos servidores federais”, declarou. Faleiros disse que não vai ceder funcionários para o Ministério da Saúde (MS), mas ressalvou que não deixará de atender situações-limite, ao que Teca pontuou que não é intenção do movimento deixar a população a descoberto.

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