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02/07/2012
O Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência do Estado de Goiás e Tocantins (SINTFESP-GO/TO) realizou nesta quarta-feira (27), em sua sede administrativa, assembleia para discutir as negociações das pautas específicas e geral da categoria, além do indicativo de greve, previsto para 13 de julho. Conforme aprovado pela maioria, a entidade já se prepara para aderir à greve, todavia, um posicionamento oficial será deliberado na assembleia do dia 5 de julho.
Na ocasião, a diretora de assuntos jurídicos da entidade, Terezinha Aguiar, falou sobre os pontos tratados nas negociações com o governo, que abrangem os servidores públicos federais. Ela informou que o prazo limite para fechar a pauta de negociação é dia 30 de julho. Após esta data, o governo tem 30 dias para incorporá-las na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013. De acordo com a diretora, as negociações específicas, tanto no INSS, quanto no Ministério da Saúde, estão paradas há duas semanas.
Conforme explicitado na reunião, o governo vem usando a crise mundial para justificar a demora nas negociações. Todavia, Terezinha lembrou que a proposta de revisão das tabelas salariais da Carreira da Previdência, Saúde e Trabalho (CPST), por exemplo, terá um impacto menor do que 5% no orçamento. Neste sentido, várias categorias já vêm manifestando seu voto favorável pela greve como forma de cobrar do governo maior agilidade nas negociações. Se aprovada pelos estados, a paralisação acontecerá entre os dias 13 e 30 de julho.
Na ocasião, alguns servidores demonstraram inquietação com a situação e cobraram providências rápidas contra a morosidade do governo. O diretor de administração e finanças do SINTFESP-GO/TO, Luiz Carlos Campos, lembrou do seminário realizado pela entidade, em abril, que tratou da importância de uma assessoria contábil e jurídica, contratada pelas entidades, na avaliação das tabelas salariais. O sindicato informou que esta assistência já está sendo feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (DIEESE). Luiz também ressaltou a necessidade de organização e massificação das informações e debates.
Cinco delegados foram escolhidos na assembleia para acompanhar a Plenária Nacional que acontecerá em Brasília, no próximo dia 3 de julho. Além disso, camisetas com a mensagem “Direito não se reduz, se amplia. Revisão das Tabelas Salariais” foram distribuídas para os participantes a fim de massificar a luta. Ficou acertado que sempre nas quartas-feiras, os servidores usarão as camisetas como forma de protesto.
Outro encaminhamento deliberado na ocasião foi a constituição de um grupo de mobilização para visitar os locais de trabalho com o objetivo de conscientizar os demais servidores sobre a importância de participar ativamente da luta. Também ficou definida a realização de uma nova assembleia, após a plenária nacional, para atualizar a categoria sobre o posicionamento das demais entidades estaduais. A reunião acontecerá no dia 5/7, na porta do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde em Goiânia, na avenida 82, em frente a Praça Cívica.
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