CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUE CENTRAL > ANVISA PUBLICA NOVAS NORMAS PARA PROTETORES SOLARES
05/06/2012
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou ontem uma resolução que determina novas regras para o protetor solar. Entre as principais mudanças estão o valor mínimo do Fator de Proteção Solar (FPS), que vai aumentar de 2 para 6, e a proteção contra os raios UVA, que agora terá de ser de, no mínimo, 1/3 do valor do FPS declarado.
Os fabricantes terão prazo de até dois anos para se adequarem às normas, que seguem os novos parâmetros para protetores solares adotados no Mercosul.
Segundo a Anvisa, também serão alterados os níveis dos testes exigidos para comprovar a eficácia do protetor. Pela norma, alegações, como resistência à água, terão de ser comprovadas por metodologias específicas definidas no novo regulamento.
Os fabricantes poderão indicar em seus rótulos as expressões "resistente à água", "muito resistente à água", "resistente à água/suor" ou "resistente à água/transpiração", desde que comprovem as características.
Outra norma fala sobre reformulação nas informações obrigatórias dos rótulos dos produtos, como a reaplicação na pele, mesmo quando se tratar de um protetor resistente à água. Também fica vedada alegação de 100% de proteção contra as radiações solares ou a indicação de que o produto não precisa ser reaplicado.
Para a comprovação dos fatores de proteção, a Anvisa estabelece uma metodologia específica que, até então, não estava definida. O FPS mede a proteção contra os raios UVB, que penetram superficialmente na pele e causam queimaduras. É o principal responsável pelas alterações celulares que predispõe ao câncer. Já o fator UVA mede a proteção contra os raios UVA, que entram profundamente na pele, causando o envelhecimento precoce.
Antecedentes. Um estudo divulgado em dezembro de 2009 pelo ProTeste mostrou que cinco das dez principais marcas de protetor solar em loção vendidas no País não eram resistentes à radiação. Alguns produtos perderam até 50% do FPS quando expostos a uma hora de sol nos testes.
Na época, as marcas avaliadas discordaram da pesquisa e responderam que seus produtos foram submetidos a testes científicos, aprovados pela Anvisa. / ESTADÃO.COM.BR
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