Trabalhadores estão em vigília no interior da Assembleia Legislativa desde as 16 horas desta terça-feira (13)
Em resposta à falta de resolutividade por parte da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), os servidores da saúde decidiram, em assembleia realizada às 14 horas desta terça-feira (13), ocupar a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) até que o governo marque um calendário de negociações efetivas com os profissionais da saúde. Cerca de 50 trabalhadores estão concentrados na área do cafezinho próxima ao Plenário com bandeiras, apitos e faixas e estão preparados para, se necessário, pernoitar no local.
Desde a suspensão da greve, no dia 15 de julho, foram realizadas rodadas de negociação com as gestões das instituições do Sistema Estadual de Saúde e com assessores e técnicos da Seplag. No que é de competência da Secretaria, muito pouco se avançou - mesmo porque não houve nenhuma reunião com os secretários, que são quem realmente tem poder de decisão.
Durante a assembleia desta terça, realizada no pátio da ALMG, o diretor do Sind-Saúde, Renato Barros, repassou os informes das negociações com o governo e ressaltou que a Seplag está insistindo em discutir esse ano apenas questões que não estão na pauta imediata dos servidores públicos, como o estatuto do servidor. "Não temos pré-agendada nenhuma reunião para tratar das questões prioritárias para os servidores", disse Renato.
O Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde/MG) representa os servidores da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG), Escola de Saúde Pública (ESP), Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia de Minas Gerais (Hemominas), Fundação Ezequiel Dias (Funed), Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) e Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
Jornalistas responsáveis: Bráulio Siffert / Mariana Arêas / Paula Assunção
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