Atividade, que reuniu enfermeiros dos hospitais do Grupo Hospitalar Conceição, reivindicou isonomia salarial e valorização da categoria
Com adesivos e bottons no peito e bandeiras na mão, os enfermeiros(as) do GHC protestaram nesta quinta-feira,(6) durante uma horas (das 13h30 às 14h30), em frente ao Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre. No ato, que reuniu trabalhadores, lideranças sindicais, representantes da CUT/RS e de outras categorias, os enfermeiros(as) cobraram da direção do GHC valorização e isonomia salarial. “Queremos que a direção do Grupo agende uma reunião para tratar a questão, mas com proposta concreta”, reforçou a presidenta do SERGS, Nelci Dias.
Segundo ela, é de admirar que a postura do Grupo esteja na contramão da unidade e trabalhe com a diferenciação entre os profissionais que atuam no Complexo. “Não queremos que uma única categoria seja tratada de forma diferenciada e receba abono e vantagens que não são concedidas aos demais profissionais”, disse ela.
Os manifestantes destacaram que a direção do GHC concedeu um abono de 40% aos rotineiros, como forma de “incentivar a presença destes profissionais todos os dias no hospital”. Mas isso, dizem, os enfermeiros(as) fazem todos os dias em todos os locais que atuam. “Os enfermeiros estão lá atendendo a população 24 horas”, acrescentaram.
Esta, segundo os dirigentes sindicais, foi a primeira atividade realizada para pressionar a direção do GHC a negociar. Mas não estão descartadas novas paralisações de curta duração e até mais prolongadas, caso a direção não se sensibilize a apresente uma proposta para a categoria.
Foto: Maria Rosa Junges