O 1° dia da greve dos agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Vigilância Ambiental (AVAs) ,de Brasília , foi marcado por nova mobilização das categorias, nessa segunda-feira, 19/9, em frente ao Palácio do Buriti. Os agentes reuniram-se em frente ao Centro de Convenções Ulysses Guimarães e de lá marcharam até o palácio, onde ocuparam uma das rampas de entrada.
O parecer da Procuradoria Geral do DF – que julga a legalidade das gratificações reivindicadas - saiu na última quinta-feira, 15/9, e foi favorável a causa dos ACS e AVAs. Mesmo assim, o governo não se pronunciou sobre alguma solução para o impasse. “Agora vamos decretar greve pelo descaso! Mesmo com o parecer favorável e o com governo tendo orçamento, a administração direta não cede”, disse Uziel Mello, vice-presidente da Associação dos Agentes Comunitários de Saúde (AACS/DF).
Ao fim da mobilização, representantes dos agentes e o presidente do SindSaúde/DF, Agamenon Torres, reuniram-se no Palácio do Buriti com o secretário de administração, Wilmar Lacerda, que afirmou não ter ainda nenhum posicionamento do governo. Entretanto, o secretário comprometeu-se em agendar uma reunião com o deputado distrital Paulo Tadeu (PT) e o secretário de saúde, Rafael Barbosa, para discutir a situação dos ACS e AVAs.
Entenda o porquê da greve
Os agentes, que são celetistas, reivindicam gratificações – GAB, GCET, GMOV e Titulação – com as quais os servidores estatutários já são contemplados. Desde fevereiro as categorias negociam com o GDF, que se comprometeu a enviar os projetos que prevêem as gratificações até 15/8, o que não foi cumprido.
