A CUT está preparando uma grande Campanha Nacional junto à sociedade e aos meios de comunicação para exigir uma mudança urgente na estrutura sindical brasileira - que há mais de 50 anos não tem alteração no Brasil.
O anúncio foi feito pelo Secretário de Finanças e Administração da CUT Nacional, Vagner Freitas, que abordou o tema “Sustentação Financeira”, na última sexta, dia 8, no 6º Congresso da FEM-CUTSP, que aconteceu na cidade de Atibaia, e reuniu 170 delegados e delegadas de todo o Estado.
Vagner enfatizou que a Campanha reunirá todos os ramos da CUT e destacará as seguintes bandeiras históricas: pelo fim do interdito proibitório; contra a intervenção da Justiça do Trabalho; em defesa da concepção e prática sindical cutista; pela liberdade e autonomia sindical e pelo fim do imposto sindical. “A CUT não defende paternalismo de Estado. Nós nascemos com o objetivo de defender os interesses e direitos imediatos da classe trabalhadora, visando uma sociedade evoluída. Tem muita Central aí que tem discurso revolucionário, mas a prática é pelega”, explicou.
Sobre o tema “fim do imposto sindical”, Vagner disse que quem é cutista não temerá o fim da contribuição compulsória. “Uma vez me perguntaram se o fim do imposto fará com os sindicatos saiam da CUT. Respondi que não vou me surpreender se eles saírem, mas sim porque eles entraram na CUT”, concluiu.
A categoria metalúrgica cutista aprovou no 6º Congresso no Plano de Lutas uma resolução que apóia o fim do imposto sindical. O lançamento da Campanha Nacional da CUT está previsto para agosto.