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Doria e Macris, do PSDB, atacam servidores com violência nunca vista

05/03/2020

As ordens para que o Batalhão de Choque agredisse os servidores vieram na esteira da reforma da previdência do funcionalismo, a PEC 18

Escrito por: Sindsaúde MG / RBA

 

 

O governo de São Paulo agiu com excessiva violência contra os servidores do estado na terça-feira, 03 de março. Sob comando dos tucanos João Doria, no Executivo, e Cauê Macris, na presidência do Legislativo, as forças policiais, a serviço do PSDB – que governa o estado desde 1995 –, transformaram a “casa do povo” em uma praça de guerra.

 

As ordens para que o Batalhão de Choque agredisse os servidores vieram na esteira da reforma da previdência do funcionalismo, a PEC 18. Bombas de gás, tiros de balas de borracha à queima roupa, gás de pimenta e pancadaria foram distribuídas contra professoras, enfermeiras, entre outras carreiras públicas. No plenário, o resultado foi a derrota dos trabalhadores com a aprovação da reforma por 59 votos a 32.


Entre as bombas e balas utilizadas pela PM contra os trabalhadores, estavam artefatos com a data de validade raspada. A denúncia foi feita pela codeputada Monica Seixas, da Bancada Ativista (Psol). “Nossa equipe recolheu mais de 40 bombas de gás vencidas e mais de 100 balas de borracha contra a população. É uma guerra contra professores, trabalhadores da saúde e da segurança pública.”


Cerca de 20 mil servidores, de acordo com estimativas de entidades representativas de trabalhadores, acompanharam o endurecimento das regras para aposentadoria. A repressão policial aconteceu tanto do lado de fora como dentro da Casa. Foi a primeira vez na história que a Tropa de Choque atacou cidadãos dentro do parlamento.


“Mais uma vez, partidos como o PSDB, PSL, DEM e Cidadania, retiraram os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras da educação, da saúde, de policiais, de todos os servidores públicos do estado. Fizeram isso se utilizando da Tropa de Choque, da violência, para penalizar muitos trabalhadores com o fim da aposentadoria. Pessoas ficaram feridas. É um absurdo que Cauê Macris tenha autorizado o uso dessa força dentro da Assembleia”, disse o vice-presidente da CUT São Paulo, Luiz Cláudio Marcolino, que já foi deputado estadual.


Para a deputada Professora Bebel (PT), “o que está em questão também é a liberdade democrática”. “É o que está na boca do presidente (Jair Bolsonaro), que ele reinstaurará. Vamos esperar um novo AI-5? Não! Vamos lotar atos, essa reforma ataca fortemente os trabalhadores e trabalhadoras (…) O que foi aprovado é o estado mínimo selvagem que trata o servidor como bandido”, completou.


Em nota, a liderança do PT na Assembleia externou indignação com a violência. “O lançamento de bombas não cessou durante horas. Muitas pessoas chegaram ao serviço médico com ferimentos causados por pancadas e bala de borracha, crise respiratória e vômitos. Pessoas idosas não foram poupadas. Uma nuvem de gás engoliu a dignidade dos trabalhadores nos sóbrios corredores do palácio que deveria ser do povo.”

 

Veja quem votou contra sua aposentadoria

 

59 deputados estaduais votaram contra a aposentadoria das trabalhadoras e dos trabalhadores do serviço público e aprovaram o texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18, de 2019, que institui a Reforma da Previdência, na manhã desta terça-feira (3). 

 

 

 

 

Sindsaúde MG / RBA

 

 

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