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Alexandre Padilha fala sobre Seguridade Social durante a 6ª Plenária Estatutária da CNTSS/CUT

02/12/2014

A 6ª Plenária Estatutária aconteceu de 26 a 28 de novembro na cidade de Florianópolis, Santa Catarina, e reuniu delegados e observadores de todos os estados brasileiros.

Escrito por: Assessoria de Imprensa CNTSS/CUT

 

 

O ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esteve entre os expositores que participaram das mesas de discussões realizadas durante a 6ª Plenária Estatutária da CNTSS/CUT. Padilha, que recentemente também concorreu ao governo do Estado de São Paulo nas eleições gerais de 2014, contribuiu no debate sobre o tema “A Seguridade Social na perspectiva do novo cenário político nacional”, promovido na manhã da quinta-feira, 27/11. A 6ª Plenária Estatutária aconteceu de 26 a 28 de novembro na cidade de Florianópolis, Santa Catarina, e reuniu delegados e observadores de todos os estados brasileiros.

 

Padilha iniciou sua fala lembrando aos participantes que ele é filiado ao Sindsaúde SP e, portanto, faz parte da base da CNTSS/CUT . Para ele, o recente período eleitoral demonstrou claramente a disputa de dois projetos distintos para a sociedade. O primeiro, vitorioso, consolidou o projeto democrático e popular, o outro, derrotado, reuniu o setor conservador e reacionário.  Foi, segundo ele, o embate destes dois projetos nacionais que permitiu que a vitória fosse dada à presidenta Dilma. “A vitória foi possível por dois motivos: nossa luta social, política e sindical que gerou uma percepção da realidade por parte da população; e porque segmentos sociais, principalmente a juventude, perceberam os aspectos reacionários e preconceituosos do outro lado,” afirma Padilha.

 

O ex-ministro considera que a Seguridade social vive momentos difíceis em virtude das ações sistemáticas dos setores conservadores para esvaziar as políticas feitas nesta área. Para ele, só a ação política permitirá que se possa conquistar a sociedade brasileira para garantir o direito à Seguridade Social. “O Brasil tem duas características que colocam desafios para a Seguridade Social: há um aumento da perspectiva de vida nos últimos doze anos e a outra questão é que aumentou muito o processo de urbanização. São fenômenos que interferem muito na Seguridade e Previdência Social. Nosso crescimento econômico não está na mesma velocidade que estes dois elementos,” destaca o ex-ministro.

 

Clique sobre a imagem e assista a íntegra da exposição

 

Padilha entende que o movimento sindical tem papel preponderante dentro deste cenário. “O movimento sindical tem que retomar o protagonismo da defesa dos direitos, como orientação sexual, do combate ao racismo, livre direito de manifestação religiosa, entre outros. Avançamos em vários pontos, mas é importante que a gente politize o debate com as nossas categorias. Temos que trazer mais os trabalhadores e as trabalhadoras para o debate maior sobre Seguridade Social,” esclarece Padilha.

 

A mesa em que o ex-ministro participou foi dividida em três eixos: Saúde, Previdência e Assistência Social. Coube ao ex-ministro falar sobre saúde. O tema Previdência foi trabalhado pela secretária de Comunicação da CNTSS/CUT e representante da direção do Sintfesp GO, Terezinha de Jesus Aguiar, que fez um relato das lutas desta área e os desafios postos hoje para os trabalhadores. A questão da Assistência Social ficou por conta de Luziele Maria de Souza Tapajós, doutora em assistência social pela PUC São Paulo, assessora da Secretária Nacional de Assistência Social, do Ministério de Desenvolvimento Social e vice-presidente do CNAS. Tapajós fez uma reflexão sobre as políticas de assistência social no âmbito dos governos.

 

A coordenação ficou sob a responsabilidade do presidente da CNTSSS/CUT, Sandro Cezar, e da primeira tesoureira da Confederação, Claudia Silva dos Santos.  Como debatedores participaram representando a Direção Executiva da Confederação, Renato Almeida de Barros e Margareth Alves Dallaruvera; e Irineu Messias de Araujo pelo Sindsprev PE e Conselheiro do GEAP.

 

Programação do dia

 

Ainda naquela data, no início da tarde, foi realizada a mesa de debates com o tema “Atualizando a estratégia da CNTSS/CUT: perspectivas e desafios na organização do Ramo da Seguridade Social”. Neste momento foi feito um balanço das atividades da Confederação no último período, pós 6º Congresso Nacional da CNTSS/CUT, realizado em maio de 2013. Foram expositores nesta mesa o presidente da Confederação, Sandro Cezar, e os secretários de Políticas Sindicais e o de Relações do Trabalho da Confederação, respectivamente, Cícero Lourenço da Silva e Maria de Fátima Veloso Cunha.

 

A Coordenação da mesa contou com a participação da secretária Geral Adjunta de CUT Nacional e secretária de Mulheres da Confederação, Maria Aparecida Faria; o representante do Conselho Fiscal da Confederação, Leocides José de Souza; e o diretor Executivo da Confederação, Antônio Raimundo T. Carvalho.

 

Ao final desta mesa, o período restante da tarde foi dedicado ao trabalho em grupo. Neste momento delegados e observadores foram divididos em grupos conforme suas categorias e puderam debater sobre o Plano de Lutas aprovado no 6º Congresso da CNTSS/CUT. A discussão se deu tendo como referência as políticas gerais e as específicas constantes do Plano.

 

 

José Carlos Araújo

Assessoria de Imprensa CNTSS/CUT

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