CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > ACONTECE > GERVÁSIO FAGANHOLI, PRESIDENTE DO SINDSAÚDE SP, FALA DA VITÓRIA HISTÓRICA POR 30 HORAS
23/09/2013
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Os trabalhadores da rede estadual de saúde e a direção do Sindicato da categoria puderam comemorar na terça-feira, 17 de setembro, uma vitória histórica que consagrou a mobilização e a luta que vem sendo travada com o governo estadual. Trata-se da aprovação na ALESP – Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo do Projeto de Lei Complementar nº 24, de 2013, que garante a jornada de trabalho de no máximo 30 horas semanais para os trabalhadores da área administrativa da rede de saúde.
Para o presidente do Sindsaúde SP, Gervásio Foganholi, está foi um vitória muito importante para a classe trabalhadora. “A regulamentação da jornada de 30 horas para este segmento é uma grande vitória. Desde 1997, lutávamos para que os trabalhadores tivessem este direito assegurado, uma vez que a área técnica já possuía. Esta jornada de trabalho é defendida pela OMS – Organização Mundial da Saúde e pela OIT – Organização Internacional do Trabalho desde 1960”, afirma o presidente.
Foganholi também comenta que o Sindicato continuará a luta para que sejam incluídos os trabalhadores das autarquias. “As lideranças da Alesp garantiram que estes servidores serão incluídos em até 60 dias. Vamos participar do processo de discussão com o governo para a definição da resolução sobre a opção por 30 ou 40 horas. Quem optar por 30 horas não terá perda salarial. Os demais receberão um plus a mais no salário como premio de incentivo, que será incluído na aposentadoria dos trabalhadores,” destaca o presidente.
Mas, de acordo com o presidente, há outras pendências do governo do Estado que continuarão a ser cobradas. “Vamos discutir o acordo que finalizou a greve deste ano. Foram 47 dias de paralisação a partir de 01 de maio. Queremos a equiparação salarial do servidor da saúde com os valores de mercado. Vamos rediscutir a questão do prêmio de incentivo para toda a categoria. Em 14 de outubro, temos uma agenda com o secretário de saúde para retomar estas negociações”, reitera Gervásio.
José Carlos Araújo
Assessoria Imprensa CNTSS/CUT
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