A concentração dos trabalhadores da saúde, que paralisaram as atividades durante todo o dia, foi na portaria do Hospital João XXIII. Às 11 horas, os servidores seguiram em passeata até o Palácio das Artes, onde se uniram aos eletricitários – organizados pelo Sindieletro – e aos trabalhadores rurais e aos atingidos por barragens – organizados pelo MST e pelo MAB. Na Praça Sete, a saúde se uniu aos educadores estaduais, policiais civis e várias outras categorias.
Os servidores da saúde distribuíram à população e aos manifestantes uma carta aberta em que expressam a péssima situação da saúde pública de Minas Gerais, que sofre com falta profissionais, medicamentos, leitos, condições de trabalho e infraestrutura adequada. Os servidores reivindicam, dentre outros pontos, concursos públicos, investimento de 10% do PIB nacional na saúde, melhoria salarial, redução da jornada para 30 horas semanais, revisão do Plano de Carreira, investimento na atenção básica, que acordo da greve de 2012 seja cumprido e que o governo de Minas cumpra a lei e passe a investir em saúde no mínimo 12% de seu orçamento – em 2012 o governo aplicou somente 10,55% e mesmo assim as contas foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado.
Veja abaixo a carta: