CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > ACONTECE > REUNIÃO SOBRE O GT DA CARREIRA DO INSS – 26 DE ABRIL DE 2012 - BRASÍLIA
03/05/2012
Representações
MPS: Rose Mary Oliveira
INSS: Suélia, Fabiano, Oliveiros
CNTSS: Terezinha Aguiar, Davi Eduvirges e Pedro Totti
A reunião foi aberta pela assessora/SE/MPS, Sra. Rose Mary Oliveira, que ressaltou a importância de propor um modelo de carreira para o Seguro Social, debatendo todas as possibilidades existentes, a exemplo do subsídio.
Em seguida, a palavra foi repassada para o Dr. Luiz Fernando Silva, que fez uma apresentação sobre os prós e contras dessa modalidade de remuneração. No entendimento do consultor, o principal ponto favorável é o restabelecimento do princípio da paridade e ponto contrário é a possibilidade de supressão de direitos adquiridos, inclusive judicialmente.
Na ocasião, os representantes da CNTSS apontaram a necessidade, já para o próximo ano, de alguma modificação estrutural e remuneratória, tendo em vista que a grande maioria dos servidores já está na última referência e os novos estão progredindo a cada 18 meses, o que não garante a reposição da inflação.
Foram apontados, também pela Confederação, três cenários a serem conciliados no GT: o ideal, o possível e o necessário, de forma que a prioridade esteja entre o necessário e o possível, caso o ideal ainda não possa ser alcançado de imediato.
Também foi externada a preocupação de conciliar os direitos e interesses dos servidores que estão na última referência, muitos dos quais já têm direito à aposentadoria, bem como da força de trabalho pós 2003, que estarão na casa nos próximos 20 a 30 anos, de modo a garantir todos os direitos destes servidores.
Na avaliação da CNTSS, a reunião foi positiva na medida em que algumas propostas apresentadas pelo consultor Dr. Luís Fernando vão de encontro com as defendidas pela CNTSS, tais como: incorporação da GDASS; aferição do desempenho, da capacitação e da qualificação para evolução na Carreira; aglutinação de cargos; resolução da similitude de atribuições entre analistas e técnicos; promoção e progressão como instrumento de valorização profissional; e constituição de uma matriz remuneratória em oposição à mera tabela salarial.
Além disso, também foi ressaltada que a opção ou não pela carreira em subsídio deve passar por uma profunda análise, por parte das entidades nacionais e participação da categoria. Isso, tendo em vista, as atuais carreiras, cuja estrutura remuneratória está definida em subsídio, que permanecem sem reajuste desde 2008, acumulando perdas decorrentes da falta de uma política salarial que venha recompor as perdas inflacionárias do período.
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