CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > ACONTECE > GESTANTES TERÃO AUXÍLIO DE R$ 50 PARA DESLOCAMENTO ATÉ PRÉ-NATAL
09/03/2012
Representantes do Ministério da Saúde e Caixa Econômica Federal assinaram ontem contrato que garante às gestantes do Sistema Único de Saúde (SUS) auxílio deslocamento de R$ 50 para consultas de pré-natal e para o parto. A partir de hoje, municípios poderão pedir a senha de acesso. A expectativa é de que, neste ano, um milhão de gestantes devam receber o benefício.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ainda anunciou a obrigatoriedade do exame de anemia falciforme para gestantes. O governo pagará a municípios R$ 5 por tratamento. A mudança deve gerar um impacto de R$ 12 milhões anuais.
O benefício de R$ 50 estará disponível para todas as gestantes que fazem o pré-natal no sistema público. É preciso ser moradora de municípios inscritos na estratégia Rede Cegonha, lançada pelo governo em 2011. Atualmente 1.685 municípios integram a estratégia.
Na primeira consulta de pré-natal, a gestante assinará o requerimento que autoriza o pagamento, que será feito em duas parcelas de R$ 25. Os recursos poderão ser recebidos no cartão de programas federais.
Em São Paulo. Junto com o secretário estadual da Saúde, Giovanni Guido Cerri, o governador Geraldo Alckmin aproveitou para anunciar projetos voltados para as mulheres - ainda que sem previsão para saírem do papel: a construção de um hospital de referência em saúde da mulher e a produção da vacina do HPV pelo Instituto Butantã, em parceria com o governo federal.
"Apresentamos ao governo federal uma proposta para fabricarmos em São Paulo a vacina. Há a possibilidade de entendimento com uma entidade internacional", disse Alckmin na inauguração de ampliação do Hospital Pérola Byngton.
De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa, o início da produção não deve começar antes de 2013. "Estamos em tratativas iniciais".
O hospital de referência em saúde feminina teria um endereço escolhido. Uma área na região da Luz, centro de São Paulo, abrigaria um novo hospital no porte do Instituto do Câncer - em cujo prédio seria instalado anteriormente o centro da mulher. "A ideia é que o instituto oriente o tratamento regional em polos."
Colaborou Paulo Saldanã
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