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SP: Atos e paralisações marcam dia de luta contra a reforma trabalhista

13/11/2017

Categorias se mobilizam contra a retirada de direitos e garantem que protestos aumentarão.

Escrito por: Rafael Silva e Vanessa Ramos, da CUT São Paulo

A CUT São Paulo e sindicatos cutistas de diferentes categoriais realizaram assembleias nas portas de fábrica, panfletagens e atos nesta sexta-feira (10), Dia Nacional de Mobilização contra a Reforma Trabalhista.

A hashtag #DerrubaReforma utilizada em todo Brasil por centrais sindicais e movimentos populares ficou entre os assuntos mais comentados na rede social Twitter.

A Reforma Trabalhista, aprovada em julho deste ano, entrará em vigor neste sábado (11). A mudança irá suprimir os direitos trabalhistas no cotidiano laboral. Ela estabelece, entre outros itens, o chamado trabalho intermitente, em que os funcionários passarão a ganhar de acordo com o tempo de trabalho, contratados por jornada ou hora de serviço, e não mais mensalmente como é hoje.

Secretário de Mobilização da CUT São Paulo, João Batista Gomes, afirma que a luta dos movimentos continuará até que a reforma seja barrada. “Sabemos que a maior parte deste Congresso está vendida ao governo golpista. Por isso, a resistência se manterá nas ruas. Continuaremos coletando assinaturas para que a medida seja revogada e se a retirada de direitos avançar, a exemplo da reforma da Previdência, nós iremos parar o Brasil”, garante o dirigente.

Desde as primeiras horas do dia desta sexta (10), diversas categorias de sindicatos ligados à CUT cruzaram os braços ou fizeram atrasos nas portas das fábricas.

Na cidade de São Paulo, os bancários fizeram paralisação com 2.000 mil trabalhadores no call center do Bradesco, na região de Santa Cecília, no centro. O departamento de câmbio da empresa também registrou atraso na abertura. O mesmo ocorreu no Vila Santander, matriz do banco espanhol, no Limão, na Caixa, do Largo da Concórdia, e no Complexo CSI-Imobiliário do Banco do Brasil. Em Ermelino Matarazzo, na zona leste de São Paulo, os vidreiros da Owens Illinois, antiga Cisper, se somaram neste Dia Nacional de Mobilização.

Outras categorias da CUT-SP da capital, litoral e do interior, como metalúrgicos, servidores municipais e estaduais, químicos, professores e trabalhadores do vestuário marcaram presença no ato na Praça da Sé, na capital paulista, que reuniu 20 mil pessoas. (Leia Mais)

Na região do ABC Paulista, trabalhadores próprios e terceirizados da Petrobrás fizeram manifestação na entrada da Refinaria Capuava, localizada entre Mauá e Santo André. Houve uma parada de duas horas nas atividades.

Em Campinas, participaram das mobilizações os eletricitários, urbanitários, petroleiros, químicos, bancários, metalúrgicos, professores, trabalhadores da construção civil, da água, saneamento e tecnologia. No call center da Elektro, os trabalhadores atrasaram a entrada.

Na refinaria de Paulínia, petroleiros e trabalhadores da construção civil paralisaram. Na mesma cidade, os químicos e trabalhadores da construção civil na unidade industrial da Rhodia demonstraram sua força e ficaram parados.

Em Rio Claro, os vidreiros da empresa Owens Corning também cruzaram os braços, assim como os bancários de Limeira. Em Jaú (SP), os calçadistas dialogaram em seus locais de trabalho sobre a retirada dos direitos que ocorre a partir deste sábado com a entrada da Reforma Trabalhista. Panfletagem e ato público ocorreram em Bauru, em frente à Câmara Municipal, no centro da cidade.

Já em Rosana (SP), houve manifestação na Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, também conhecida como Usina Hidrelétrica Porto Primavera, que caminha para ser entregue ao setor privado pelas mãos do governo de Geraldo Alckmin (PSDB). O ato parou o trânsito da região das 7h40 às 10h. 

Em Itaberá, trabalhadores de Furnas pararam contra a privatização da Eletrobras, estatal federal que inclui a empresa.

No final da tarde desta sexta, os servidores públicos de São Paulo fizeram um protesto em frente ao Palácio dos Bandeirantes. Após pressão, eles foram recebidos pelo chefe de gabinete da Secretaria da Casa Civil,  Thiago Morais, que recebeu a pauta de reivindicação. O representante do Executivo garantiu que a pauta será entregue a Geraldo Alckmin (PSDB), mas o conjunto do funcionalismo exige audiência com o governador.


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