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1º Dia de Greve: sindicatos federais da CNTSS/CUT aderem à greve unificada e mobilizam categoria nos seus estados

23/03/2022

Greve chamada pelo FONASEFE demonstra unidade; servidores querem reajuste emergencial para todo o funcionalismo federal, melhores condições de trabalho e fim dos ataques ao Estado e aos trabalhadores

Escrito por: Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

 

O primeiro dia da greve geral unificada do serviço público federal, realizado nesta quarta-feira, 23/03,  foi marcado por muita mobilização e integração entre as várias categorias de servidores por todo o país. Os sindicatos estaduais filiados à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS/CUT) mostraram todo seu empenho na organização de agendas que envolvessem os trabalhadores de suas bases e pudessem dialogar com a população sobre os ataques realizados pelo governo Bolsonaro contra o Estado de Bem-Estar Social e de Direito e aos serviços e servidores públicos. Não faltou criatividade neste dia de lutas por todos os Estados e Distrito Federal.

 

A greve geral foi chamada pelas entidades que compõem o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (FONASEFE), que congrega diversas entidades do serviço público federal, entre elas a CNTSS/CUT. A convocação para a greve por tempo indeterminado acontece em virtude da falta de diálogo do governo Bolsonaro, que se nega a apresentar propostas às reivindicações dos servidores. Entre os destaques da pauta estão a defesa do reajuste emergencial de 19,99% para todas as categorias do funcionalismo público federal (ativos, aposentados e pensionistas) e o fim dos ataques aos direitos dos servidores e ao Estado, com destaque a revogação da EC nº 95, do Teto de Gastos, e pela não aprovação da PEC 32, da Reforma Administrativa, assim como garantir qualidade no atendimento prestado à população.

 

As entidades ligadas à Confederação saíram às ruas para apresentar o descaso deste governo com os trabalhadores e com a população. Cada sindicato organizou sua forma de luta e de mobilização: fechamento de Agências de Atendimento, atos nas ruas e praças, distribuição de material para esclarecer os motivos da greve e muito diálogo com os trabalhadores e a população. Várias lideranças concederam entrevistas para a imprensa privada para falar sobre a greve e a importância da pauta dos servidores que estão lutando por sua valorização e por melhores condições e relações de trabalho.

 

O trabalho virtual de algumas categorias fez com que se inovasse o modus operandi tradicional das greves para ter a participação também deste segmento do serviço público. Assim, foram realizados apagões, o não acesso aos sistemas de trabalho, e operações chamadas de excelência, quando o trabalhador realiza, no máximo, 80% da sua meta em todos os programas de gestão. Para os que estiverem no trabalho presencial há ainda a indicação de não ultrapassar sua jornada diária. Alguns sindicatos também reforçaram sua organização realizando assembléias com os trabalhadores. Muitos confirmaram a manutenção da greve por tempo indeterminado e outros mantiveram o estado de greve.

 

Para o Comando de Greve da CNTSS/CUT, o levantamento preliminar das mobilizações dos sindicatos nos estados demonstrou um resultado bastante positivo. As entidades realizaram um importante processo prévio de diálogo com as categorias, com visitas nos locais de trabalho e assembléias, o que fez com que pudessem contar com a participação dos trabalhadores. Agora, segundo o Comando, é manter as atividades e buscar ampliar a mobilização da categoria para que possa ser feita pressão junto ao governo e, assim, seja aberto um canal de diálogo para que sejam aprovadas as demandas dos servidores. A greve unificada de todas as categorias do serviço público é um fato de grande relevância na luta dos trabalhadores e esta unidade fortalece o movimento grevista.

 

Pauta de reivindicações

 

Dentre os pontos apresentados ao governo para negociação está um que é bastante relevante para os servidores da Seguridade Social. Trata-se da criação da Carreira do Seguro Social. Das 384 carreiras do serviço público, o Seguro Social é a única que possui vencimento básico abaixo do salário mínimo. Os servidores também reivindicam:

 

– Recomposição salarial data-base;

– Reajuste dos auxílios alimentação, creche e saúde;

– Reestruturação da carreira típica de estado para o seguro social;

– Nível superior para ingresso ao cargo de técnico do Seguro Social;

– Rediscussão dos processos de trabalho;

– Fim dos adicionais de meta para o teletrabalho;

– Auxílio teletrabalho para o uso de internet, energia, mobiliário e equipamentos

- Jornada de 30 horas semanais para o atendimento de qualidade para a população;

– Fim da terceirização do INSS;

– Concurso público;

– Derrubada do veto de R$ 1 bilhão do orçamento do INSS;

– Não ao fechamento das Agências do INSS;

– Defesa do direito ao atendimento presencial ao cidadão nas unidades do órgão.

 

 

 

José Carlos Araújo

Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

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