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CNTSS/CUT divulga Nota de Repúdio contra Lei Orçamentária 2022 que exclui reajuste a todos os servidores civis de todas as esferas administrativas

12/01/2022

Confederação convida toda sindicatos federais filiados para uma plenária no dia 13 de janeiro, com o objetivo de definir e organizar ações de mobilização contra o descaso com os servidores públicos

Escrito por: Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

 

NOTA DE REPÚDIO

 

A CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social vem a público manifestar sua indignação e revolta, após o anúncio da aprovação da Lei Orçamentária 2022, pelo Congresso Nacional, que oficializou um reajuste para os policiais, mas deixou de fora os servidores civis de todas as esferas administrativas.

 

Os funcionários públicos estão desde 2016 sem receber qualquer recomposição salarial. Enquanto isso, Bolsonaro fez pessoalmente um pedido que permitiu uma reserva de R$ 1,7 bilhão de reajuste para policiais.

 

Sabemos que tal atitude tem sido uma manobra eleitoreira de Bolsonaro para garantir apoio nas eleições presidenciais de 2022. E o pior: com o aval dos parlamentares, já que o Orçamento 2022 foi aprovado com 51 votos a favor e 20 contra no Senado e 358 votos a favor e 97 contrários na Câmara dos Deputados.

 

Além dessa afronta, o texto aprovado prevê um valor de R$ 4,934 bilhões para o fundo eleitoral e de R$ 16,5 bilhões para as emendas de relator.

 

Nós entendemos que esse reajuste eleitoreiro dado apenas a um setor dos servidores públicos é mais um ataque deste desgoverno aos servidores públicos em geral. Bolsonaro apenas continua seguindo a linha de desqualificação e descaso com os serviços públicos e seus servidores, prática de seu governo.

 

Num cenário no qual também os trabalhadores e as trabalhadoras do setor público amargam a perda do poder de compra de seus salários em uma longa estrada sem reajustes, os servidores do Executivo Federal, especialmente os da Saúde e da Previdência, não pararam suas atividades, inclusive precisando dobrar jornadas durante a pandemia.

 

Este reajuste pretende privilegiar e fidelizar a base eleitoral do governo e, por isso, deve ser repudiado pela sociedade em geral.

 

Nós destacamos ainda que jamais seremos contrários a nenhum reajuste dado a qualquer trabalhador, mas não há como admitir que uma determinada categoria seja privilegiada, com finalidades eleitoreiras, em detrimento de outras categorias.

 

Em razão das decisões do governo federal e considerando que tal medida causou indignação entre todos os trabalhadores do funcionalismo, a CNTSS/CUT convida toda a base dos sindicatos filiados para uma plenária no dia 13 de janeiro, com o objetivo de definir e organizar ações de mobilização contra o descaso com os servidores públicos.

 

A CNTSS/CUT também orienta seus sindicatos federais a realizarem assembleia com sua base até o dia 12 de janeiro para discutir a adesão à greve do funcionalismo e a entrega dos cargos comissionados de forma articulada - ato já realizado pelos servidores da Receita Federal e do Banco Central.

 

Estamos disponíveis para maiores esclarecimentos.

 

A direção!

 

 

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