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4º Encontro Nacional de Mulheres da CNTSS/CUT acontece na quarta-feira (25/08)

23/08/2021

Atividade, que precede o 8º Congresso Nacional da Confederação, reunirá, pela manhã, delegadas e delegados para discutir a resistência das mulheres da Seguridade Social

Escrito por: Assessoria de Imprensa CNTSS/CUT

 

 

Uma agenda de grande relevância para as mulheres da CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social tem nova edição com a realização, na manhã de 25 de agosto, a partir das 8h30, do 4º Encontro Nacional das Mulheres da Seguridade Social. A iniciativa precede os trabalhos do 8º Congresso Nacional da Confederação e reúne delegadas de todos os estados, além dos delegados interessados, e terá como foco de suas discussões a “Seguridade Social = Resistência das Mulheres”. Uma programação que deve aprofundar as discussões do Encontro Nacional de Mulheres do Ramo realizado em março deste ano.

 

O 4ª Encontro contará com as contribuições de Eleonora Menicucci de Oliveira, ex-ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres no governo Dilma Rousseff; Marilane Oliveira Teixeira, economista, doutora e pesquisadora do CESIT/IE-Unicamp, assessora sindical e pesquisadora na área de relações de trabalho e gênero; Junéia Batista, secretária Nacional de Mulheres da CUT e assistente social; e Denise Motta Dau, mestra em saúde coletiva e secretária sub-regional da ISP - Internacional de Serviços Públicos. O presidente da Confederação, Sandro Cezar, participará da mesa de abertura.

 

A coordenação dos trabalhos ficará por conta da secretária de Mulheres da CNTSS/CUT e secretária nacional adjunta de Saúde do Trabalhador da CUT, Maria de Fátima Veloso, e da vice-presidenta da Confederação e dirigente do SINDESC Curitiba, Isabel Cristina Gonçalves. Para a secretária da Confederação, esta quarta edição acontece em um momento de muita luta e resistência das trabalhadoras e trabalhadores da Seguridade Social contra os ataques do governo. Para tanto, diz a secretária, “é necessário aprofundar a organização para fortalecer ainda mais os enfrentamentos”.

 

“As mulheres da Seguridade Social têm feito muita luta neste momento em que o país sofre com a pandemia e com o desmonte do Estado de Bem-Estar Social. E, mais do que isto, também estão fazendo o enfrentamento para garantir as condições ideais em seus locais de trabalho, por mais estrutura e valorização dos profissionais. O 4º Encontro acontece em um momento de grande dificuldade, com inúmeros ataques à Seguridade Social. As políticas nas áreas de Saúde, Assistência e Previdência Social são fundamentais para a sociedade. Temos que fortalecer nossa organização para manter o direito e garantir o acesso das comunidades a estas políticas”, afirma Veloso.

 

A vice-presidente da Confederação também vê que o 4º Encontro acontece em um momento histórico bastante complicado, com uma pandemia que tem vitimado milhares de pessoas e que, ao mesmo tempo, tem um governo que coloca a vida e a saúde das pessoas em risco e que tenta sucatear e extinguir o SUS. “Tem sido um período gravíssimo e as mulheres da Seguridade Social estão em alerta para resistir. Resistiremos bravamente para manter nossa Democracia e o SUS e demonstrar à sociedade a importância da Seguridade Social. Precisamos tirar este governo do poder e devolver aos trabalhadores seus direitos e liberdade. Que prevaleça sempre a Democracia,” destaca Gonçalves.

 

Para a secretária Nacional de Mulheres da CUT, o mundo, que já vinha passando por grandes transformações, sofre agora com a crise sanitária da pandemia. Uma crise que, segundo ela, atinge fortemente as mulheres, que precisam ainda mais da proteção, da segurança e dos direitos que o Estado deveria prover. Para ela, quando se fala sobre mulheres e a Seguridade Social no país, deve-se observar este momento de muita desproteção, de um Estado ausente que não cumpre o seu papel.

 

“É difícil este momento que estamos vivendo. Deveríamos trazer para este Encontro de Mulheres o debate sobre o que queremos como Seguridade Social e como alcançar um Estado de Bem-Estar Social. Vivemos em um país com um governo autoritário, sem perspectivas de garantias de pensar políticas públicas para as mulheres. A gente precisa se desafiar, desafiar a sociedade, o movimento sindical e os movimentos sociais e provocar imediatamente este governo genocida. A partir daí, podemos pensar em saída e soluções para nós, “ desafia Junéia Batista.

 

A pesquisadora da Unicamp acrescenta que, sob qualquer perspectiva que se analise as contrarreformas implementadas desde 2016, o que se vê são novas formas de exclusão social e desigualdade. Uma situação que afeta toda a classe trabalhadora, mas de maneira particular as mulheres negras, brancas, trabalhadoras rurais, doméstica, onde se concentra a situação de maior precariedade, desemprego, informalidade e desproteção social. Este conjunto de medidas sinaliza para o maior retrocesso social da história do país.

 

“As legislações trabalhistas, os direitos sociais, o acesso ao Sistema de Previdência Social, que é conquista da Constituição Federal de 1988 e reconhecido como um dos mais avançados do mundo e referência para outros países, foram brutalmente atacados pelos governos Temer e Bolsonaro. São medidas que desprezam as desigualdades estruturais na sociedade e no mercado de trabalho e, principalmente, as diferenças de gênero, que se acentuam ainda mais quando se olha pela questão de raça. Estamos vivendo agora uma pressão grande por novos desmontes com a PEC nº 32, principalmente nos serviços públicos. No Brasil, as mulheres são maioria nos serviço público, com quase 70% desta mão de obra. Os ataques aos serviços e políticas públicas têm uma inflexão muito grande sobre as mulheres,” menciona Marilane Teixeira.

 

Veja também a programa do 8º Congresso Nacional da CNTSS/CUT

 

 

 

 

José Carlos Araújo

Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

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