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Dirigente do Sindsaúde MG denuncia falta de equipamentos de proteção e de segurança para trabalhadores da saúde do estado em entrevista concedida à TV

29/04/2020

Em Assembleia organizada pelo sindicato, dirigente cobra do governo Zema melhores condições de trabalho, equipamentos de proteção, segurança e extensão do abano dado a médicos

Escrito por: Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

 

 

O Sindsaúde MG – Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais, entidade filiada à CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social, realizou na quarta-feira, 28 de abril, manifestação e assembleia envolvendo os funcionários dos hospitais psiquiátricos Galba Velloso e Raul Soares. Na ocasião, os trabalhadores portavam faixas e cartazes pedindo mais respeito e reivindicando melhorias nas condições de trabalho, principalmente neste momento da crise de combate ao coronavírus. Em alguns momentos aproveitaram para paralisar o trânsito nas proximidades do Hospital Raul Soares e apresentar suas reivindicações à população que circulava pela região.

 

A coordenadora da Secretaria de Organização do Sindicato, a técnica de enfermagem Neuza Freitas, que acompanha a luta destes profissionais, conduziu o diálogo com os trabalhadores para organizar as demandas levantadas e reiteradas durante o ato. É comum aos trabalhadores dos dois hospitais as demandas por mais segurança, EPIs - Equipamentos de Proteção Individual em quantidade e qualidade que lhes garantam os cuidados para atendimento dos pacientes e, por fim, ao direito ao abono temporário que foi concedido aos médicos e não foi estendido às demais categorias da saúde.

 

Clique aqui e veja a entrevista:

 

Entrevistada por emissora de TV, Neuza de Freitas destacou que os trabalhadores estão cobrando do governador Romeu Zema (Novo) melhorias nas condições de trabalho, principalmente agora com os cuidados estabelecidos pelo Ministério da Saúde e OMS – Organização Mundial da Saúde nos procedimentos de atendimento aos pacientes de coronavírus. A liderança informou que desde o inicio de abril os trabalhadores estão aguardando respostas às reivindicações encaminhadas ao governo do estado, mas o governador e o secretario da saúde não se manifestaram sobre as demandas. Lembrou que a transferência do Hospital Galba Velloso para o Raul Soares ocorreu em decorrência do fechamento de leitos impostos pelo governo do estado e acarretou uma sobrecarga de trabalho para os funcionários desta última unidade.Uma das reivindicações é a manutenão dos leitos no Hospítal Galba Velloso.

 

“Os servidores querem melhores condições de trabalho. Faltam EPIs, vários funcionários do grupo de risco continuam na ativa e os trabalhadores querem que o governador estenda a gratificação que deu aos médios para todos os demais. A partir do momento em que a saúde é uma equipe multiprofissional, este benefício deve ser estendido a todos. Alem do fornecimento de EPIs, há a inclusão de representação dos trabalhadores no Comitê de Discussão do Coronavírus, formado pelo governo do estado e que não tem trabalhadores da saúde. Com os pacientes do Galba Velloso sendo transferidos para cá, sobrecarregou ainda mais os trabalhadores, sendo que as condições de trabalho, que já eram péssimas, piorou mais ainda, principalmente com referência aos equipamentos de proteção contra coronavírus”, afirma a representante do Sindicato e da CNTSS/CUT.

 

 

Para quem está se perguntando sobre uma assembleia aglomerando gente neste momento da pandemia, a dirigente fez questão de lembrar que os profissionais da saúde tomaram todos os cuidados. “Nós vivemos uma pandemia. Os trabalhadores da saúde não podem se omitir de denunciar a situação das condições de trabalho. Os profissionais da saúde sabem se organizar com proteção, máscara e mantendo distância. Mas o governo não nos deixa alternativa quando não nos dá retorno às nossas demandas,” destaca Neusa de Freitas.

 

A luta do Sindsaúde MG na defesa dos trabalhadores tem sido intensa, principalmente neste momento de pandemia. O Estado, como tem ocorrido de maneira geral, não investiu em sua rede de saúde e agora os trabalhadores têm um aumento importante de atendimento acontecendo sem que haja as condições adequadas de equipamentos e insumos para garantir a sua segurança. Se antes da crise o Sindicato já denunciava o descaso do governo com relação à saúde, agora o que ocorre é que os trabalhadores arriscam suas vidas para tentar garantir o melhor atendimento da população.

 

 

 

José Carlos Araújo

Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

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