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CNTSS/CUT participa de mobilização em Brasília contra medidas apresentadas pelo governo Temer

20/09/2016

Cerca de 15 mil trabalhadores marcham no Planalto Central reivindicando seus direitos e defendendo os serviços públicos; PEC 241 e o PLP 257 receberam as principais críticas

Escrito por: Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

 

A Esplanada dos Ministérios, em Brasília, foi ocupada por milhares de trabalhadores e trabalhadoras durante a caminhada realizada na terça-feira, 13/09, como forma de lutar contra as medidas propostas pelo governo federal que atacam fortemente os serviços públicos e os servidores nas esferas federal, estadual e municipal. Os mais de 15 mil trabalhadores focaram seus protestos principalmente contra a PEC 241 e o PLP 257, pois são as medidas que atingem mais diretamente os servidores e os investimentos em infraestrutura necessários para garantir os serviços públicos em condições adequadas para o atendimento da população.

 

A CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social esteve representada por dirigentes de sua Executiva e trabalhadores vindos em caravanas de vários estados do país. A caminhada fez parte da “Jornada de Lutas em Defesa da Democracia, dos Direitos e Contra o Retrocesso” promovida pela CUT – Central Única dos Trabalhadores e demais Centrais Sindicais entre os dias 12 e 13 de setembro. Já no dia anterior, 12/09, os trabalhadores haviam demonstrado seu espírito de luta ao realizar uma caminhada até o Congresso Nacional exigindo as saídas de Eduardo Cunha e de Michel Temer. Vitória que foi conquistada ainda no final da noite com o veredicto dado pelos deputados que cassou o mandato de Eduardo Cunha.

 

A caminhada em defesa dos serviços públicos percorreu o trajeto entre o Museu Nacional até o Ministério da Fazenda. Durante todo o percurso, mesmo com um sol escaldante, os trabalhadores não se deixaram abater e demonstraram vigor ao sustentarem seus cartazes e faixas denunciando os desmandos deste governo contra a classe trabalhadora ao mesmo tempo que registravam em coros as principais bandeiras de luta contra o desmantelamento dos direitos trabalhistas e das políticas públicas. As lideranças sindicais e dos movimentos sociais utilizam o microfone do carro de som para apresentar as propostas dos trabalhadores e, principalmente, divulgar a construção da greve geral proposta pelas Centrais Sindicais prevista para acontecer neste próximo período.

 

O presidente da CNTSS/CUT, Sandro Cezar, foi uma destas lideranças que fez uso do carro de som para mobilizar os trabalhadores. Sua fala teve início com a reafirmação sobre a ilegitimidade deste governo que quer retirar os direitos dos trabalhadores e, para ele, a resposta a estes desmandos será dada nas ruas com muita luta. Segundo o dirigente, os trabalhadores do campo e da cidade e os estudantes estão se organizando para dar respostas a este governo.

 

“Nós estamos aqui construindo a unidade e preparando a greve geral dos setores público e privado do país. Os trabalhadores estão entendendo que não é para dar nenhuma trégua ao governo golpista de Michel Temer. Não vamos aceitar a destruição do SUS – Sistema Única de Saúde. Não vamos permitir que este governo sem a legitimidade vinda das urnas acabe como maior programa de saúde do mundo e o maior programa social do país, que é o nosso sistema de saúde”, afirma Sandro Cezar.

 

Clique sobre a imagem e veja a íntegra da entrevista

 

Em entrevista, o presidente da Confederação avalia que foi importante a participação da CNTSS/CUT nas atividades realizadas em Brasília durante a Jornada de Lutas. A entidade está fazendo parte do processo de mobilização que vai muito além de defender apenas o Fora Temer. Está sendo construído o processo de resistência dos trabalhadores contra as medidas que este governo ilegítimo. Lembra, ainda, que este processo de luta deve culminar com a construção da greve geral.

 

“É necessário que os sindicatos filiados à CNTSS/CUT se insiram na construção do dia 22/09, chamado de “esquenta para a greve geral”. É uma atividade convocada por todas as Centrais Sindicais para resistir ao golpe e o ataque do governo Temer. Tenho a certeza absoluta que nossos sindicatos se empenharão e construirão uma greve geral em defesa dos direitos dos trabalhadores. Não se trata apensa de defender o interesse corporativo do setor público. É um conceito muito mais amplo. O que está acontecendo é que um governo sem votos está querendo fazer uma reforma da administração pública. Eles querem uma reforma que visa a retirada de diretos e o desmantelamento do Estado brasileiro impedindo que as políticas públicas sejam exercidas com plenitude”, denuncia o presidente da Confederação.

 

Clique sobre a imagem e veja a íntegra da entrevista

 

Representando a CUT Nacional, Carmem Foro, vice-presidente da entidade, também reforçou a relevância da organização da classe trabalhadora neste momento em que a Democracia e os direitos dos trabalhadores estão sendo fortemente atacados. Para ela, a manifestação possui muitos significados por defender os servidores e os serviços públicos que estão sendo violados. Defende que esta luta interessa a todos. Os serviços públicos e os servidores são importantes para toda a sociedade brasileira. Sem garantia dos serviços públicos toda a sociedade será afetada.

 

“Hoje, estamos em mais servidores neste ato, mas temos estudantes e vários outros segmentos. Este é o caminho para derrotar a PEC 241 e o PLC 257, a venda do pré sal, a Reforma da Previdência e muitas outras medidas que afetam os direitos conquistados com muita luta. Temos que construir a unidade da classe trabalhadora. Nós apostamos no dia 22 de setembro, o dia do “esquenta” nacional, para irmos para as ruas. Pararemos as fábricas, cruzaremos os braços e demonstraremos de forma unitária que a classe trabalhadora tem força neste país par derrubar o projeto de privatização e entreguismo do governo golpista”, afirma Foro.

 

 

José Carlos Araújo

Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

 

 

 

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