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CNTSS/CUT participa de lançamento da “Frente Parlamentar Mista em Defesa do SUS - Sistema Único de Saude”

06/07/2016

Ato realizado no Congresso Nacional contou com a participação de parlamentares, integrantes de entidades em defesa da saúde pública e cidadãos contrários à PEC 241

Escrito por: Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT / RBA

 

 

A Câmara dos Deputados foi palco de mais uma importante ação em defesa do SUS – Sistema Único de Saúde na terça-feira, 05 de julho, com o lançamento da “Frente Parlamentar Mista em Defesa do SUS”. A CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social esteve presente à cerimônia e participou da mesa de abertura da solenidade representando os trabalhadores e trabalhadoras do SUS.

 

A CNTSS/CUT foi representada por Fernando Candido, da FENASCE - Federação Nacional de Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias, entidade filiada à Confederação, e por Luiz Cláudio Celestino Souza, da direção Executiva. As lideranças reiteraram a defesa do SUS com o seu caráter universal e gratuito e dos trabalhadores que garantem o atendimento dos usuários.

 

 

O ato contou com a participação de parlamentares, integrantes de entidades em defesa da saúde pública e cidadãos. O evento teve como objetivo trabalhar pela manutenção do SUS e pelo fortalecimento do financiamento da saúde pública. As lideranças e parlamentares presentes são contrários às medidas apresentadas pelo governo interino de Michel Temer que preveem o desmantelamento e sucateamento do SUS. (Veja abaixo matéria divulgada pela RBA – Rede Brasil Atual e CUT – Central Única dos Trabalhadores sobre o lançamento da Frente).
 
 
 

Os Sindicatos e Federações filiadas à CNTSS/CUT estão organizados na defesa dos direitos dos trabalhadores e democracia. A integração de agenda das entidades sindicais com a ações das CUTs estaduais, das Frentes “Brasil Popular”, “Povo Sem Medo” e “Em Defesa do SUAS e da Seguridade Social”, setores acadêmicos das universidades, os movimentos sociais e culturais, parlamentares progressistas, entre outros, tem trazido resultados importantes. 

 

 

A luta tem sido intensa em todos os Estados na defesa da Previdência e Assistência Social e da Saúde e contra o golpe. Nos espaços institucionais mais específicos da luta sindical, a CNTSS/CUT tem procurado consolidar e ampliar suas ações. São Conselhos, Fóruns e Frentes dos trabalhadores que se organizam nacionalmente para resistir ao golpe. Um momento de destaque desta luta foi o Relançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência. A CNTSS/CUT fez parte deste processo. Foi expressiva a participação dos representantes da base do Seguro e da Seguridade Social.

 

A Confederação está na coordenação do FNTSUAS – Fórum Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Sistema Único da Assistência Social. Um passo a mais foi dado com a criação, em junho, da Frente Nacional em Defesa do SUAS e da Seguridade Social. 

 

 

Oposicionistas retomam frente parlamentar do SUS para atuar contra a PEC 241

Intenção é mostrar prejuízos que país pode vir a ter, caso seja aprovada a proposta que limita os gastos públicos para os próximos 20 anos, enviada recentemente ao Congresso pelo governo Temer

 

por Hylda Cavalcanti, da RBA 

 

Brasília – Parlamentares da Câmara e do Senado estão retomando as atividades da frente parlamentar mista em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) para atuar, daqui por diante, na mobilização contra a redução de recursos para o sistema, o que pode ocorrer com a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241. O texto, que está há duas semanas no Congresso, é o que estabelece um limite para os gastos públicos – e, conforme contas feitas pelos especialistas no setor de Saúde, pode resultar na redução de R$ 12 bilhões para a área, nos próximos dois anos.

 

Para a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), não apenas em relação às consequências negativas para o setor de saúde, como também no tocante ao país como um todo, a PEC é prejudicial, porque pode vir a interferir em governos das próximas duas décadas. “Mudando a Constituição por 20 anos, como estabelece o teor do texto, o presidente provisório Michel Temer está querendo legislar para cinco presidentes futuros, com um governo que nem sequer respeita o processo de impeachment no Senado”, disse a parlamentar.

 

 

A PEC 241 sugere a instituição de um novo regime fiscal por meio da fixação de limite individualizado para a despesa dos Três Poderes e de todos os órgãos públicos. Estabelece que os limites para o exercício de 2017 sejam fixados de acordo com o valor da despesa primária realizada no exercício de 2016, corrigida pela inflação oficial (IPCA).

 

Novo regime

 

De acordo com a proposta, a regra do reajuste pela inflação, sem crescimento real das despesas, vigorará por 20 anos. O governo poderá propor, por meio de projeto de lei, a revisão desse critério, para vigorar a partir do décimo ano de vigência da emenda constitucional. Conforme a explicação do Executivo, quando encaminhou a matéria ao Congresso, o objetivo da medida, chamada de “Novo Regime Fiscal”, é conter o crescimento das despesas federais.

 

Segundo destacou a deputada, a nova oposição vai atuar no Congresso contra a aprovação da proposta e vai trabalhar pela sua rejeição. Uma vez que, a seu ver, haverá limites para despesas de custeio e investimento, mas os gastos para pagamento de bancos e juros serão liberados.

 

Já o líder da minoria no Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ), apresentou uma estimativa sobre o que seria observado no país se a PEC do teto dos gastos tivesse sido aprovada em 2006. "O orçamento da Saúde, que foi de R$ 102 bilhões, seria de R$ 65 bilhões. O orçamento da Educação, que foi de R$ 103 bilhões, seria de R$ 31 bilhões. O salário mínimo, que hoje é de R$ 880, seria R$ 550", afirmou.

 

O senador acrescentou, ainda, que a oposição pretende trabalhar unida e de forma insistente para conscientizar os demais parlamentares e impedir a aprovação da matéria.

 

No início da manhã da terça-feira (5), especialistas de várias entidades voltadas para o setor de saúde, juntamente com representantes de movimentos sociais e até professores universitários debateram o teor da PEC na Comissão de Direitos Humanos do Senado. Eles protestaram contra a ameaça de cortes no SUS, que chamaram de retrocesso e avaliam como um fator que tende a levar ao aumento da pobreza no Brasil.

 

O ato foi realizado diante da presença do ministro interino da Saúde, Ricardo Barros. A audiência pública tratava da medida provisória que prorroga a estadia de profissionais estrangeiros no programa Mais Médicos. Após discursos de manifestantes em defesa de um SUS 100% público e contra o governo interino de Temer, a Polícia Legislativa reagiu, tomando os cartazes dos presentes e coibindo o protesto.

 

 

 

 

 

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