A paralisação é contra o leilão de privatização das Linhas 5 Lilás e 17 Ouro - o monotrilho, e também contra a terceirização das bilheterias do Metrô, demissões e aumento das tarifas.
“A privatização leva à terceirização, que é sinônimo de precarização das condições de trabalho e renda, além da queda na qualidade dos serviços prestados à população e aumento das passagens, o que prejudica trabalhadores do Metrô e usuários”, disse nesta quarta-feira (17), ao Poretal da CUT, Marcos Freire, diretor Financeiro do Sindicato dos Metroviários de São Paulo.
O governo de São Paulo marcou o pregão para o dia 19, às 9h, na sede da Bolsa de Valores de São Paulo, na Rua 15 de Novembro. No mesmo dia, a partir das 9h, os metroviários estarão em frente a Bovespa protestando contra a privatização.
Para o secretário de Mobilizacao da CUT São Paulo, João Batista Gomes, a greve dá sinais de que os protestos devem se acentuar em 2018. “Alckmin busca entregar o patrimônio público, com cartas marcadas, para a CCR, e desconsidera tudo o que representa a privatização das linhas do metrô, o desmonte do transporte público e o aumento das tarifas que já está sendo sentido pela população”.
Presidente da CTB-SP, Rene Vicente, destaca a ousadia da categoria neste momento de retirada de direitos. “A diretoria mostra coragem em enfrentar Alckmin. O governador tem aplicado sua política de privatizações não apenas no metrô, mas em todas as estatais, como Sabesp e Fundação Florestal. A greve demonstra o descontentamento e a unidade dos trabalhadores”.