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Câmara Municipal de Goiânia homenageia diretora do SINTFESP por luta antimanicomial

10/12/2021

Desde 1991, a Organização das Nações Unidas (ONU) convoca a sociedade mundial para discutir questões relacionadas à violência contra as mulheres por meio de uma campanha anual global

Escrito por: Sintfesp GO

 

A Diretora de Organização e Política Sindical do SINTFESP-GO/TO (em exercício), Heloiza Massanaro, é uma das homenageadas pela Câmara Municipal de Goiânia em sessão solene que ocorre nesta manhã. De iniciativa do vereador Mauro Rubem (PT), a sessão homenageia “mulheres de luta” com atuação em movimentos sociais de variadas áreas.

 

Massanaro recebe a honraria do poder legislativo municipal pelo trabalho militante que desenvolve em defesa dos direitos humanos da pessoa com transtornos mentais e dificuldades pelo uso de álcool e outras substâncias psicoativas. A sessão especial da câmara de vereadores da capital compõe a campanha 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher.


Psicóloga, HeloizaMassanaro é ativista da luta pelo cuidado em liberdade na saúde mental desde os anos de 1980, quando foi criado o Fórum Goiano de Saúde Mental. Em 2001, participou da implantação da reforma psiquiátrica no município de Goiânia. Atualmente compõe a comissão organizadora da 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental e é representante do SINTFESP-GO/TO no Conselho Estadual de Saúde de Goiás. Quanto o Hospital Geral de Goiânia foi fechado, ela escolheu trabalhar num CAPS. “Fomos implantar o CAPS Novo Mundo, o primeiro de Goiânia”, lembra. Depois, em 2004, atuou profissionalmente no CAPS Vida, onde ficou até 2011. Também é apoiadora da Associação dos Usuários do Serviço de Saúde Mental.


Desde 1991, a Organização das Nações Unidas (ONU) convoca a sociedade mundial para discutir questões relacionadas à violência contra as mulheres por meio de uma campanha anual global. É a campanha “16 dias de ativismo”, que tem início todo 25 de novembro, Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher, e termina no dia 10 de dezembro.
No Brasil, entretanto, os 16 dias se ampliaram para 21 dias, para destacar a dupla discriminação vivida pelas mulheres negras. Assim, as atividades começam antes, no 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, e se encerram no dia 10 de dezembro, quando é celebrado o Dia Internacional dos Direitos Humanos.

 

 


Cláudio Marques – DRT 1534


 

 

Fonte: https://bit.ly/3rUPuP3

 

 

 

 

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