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Sindsaúde GO: maioria ignora servidores e aprova Reforma da Previdência no município

03/10/2018

Entre as principais mudanças estaria o aumento da contribuição previdenciária do servidor de 11% para 14%

Escrito por: Sindsaúde GO

 

Depois de sessões suspensas, reuniões secretas e muita conversa, a base do prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), conseguiu aprovar por 18 a 17 votos nesta quinta-feira (6) e em primeira votação, o Projeto de Lei PLC 031/2018 que muda as regras da previdência dos servidor@s municipais. O projeto ainda voltará ao plenário para a segunda e última votação.

 

A votação ficou empatada até receber o voto decisivo do presidente da Casa, Andrey Azeredo (MDB). No entanto, a surpresa maior para os servidor@s, foi a mudança de lado do vereador e servidor municipal, Romário Policarpo (PTC), que hoje votou pela aceitação da reforma proposta por Iris.

 

Novas regras

 

Entre as principais mudanças estaria o aumento da contribuição previdenciária do servidor de 11% para 14%, e a permissão para que a prefeitura se aproprie de cerca de R$ 800 milhões já investidos nos fundos previdenciários do funcionalismo. Além disso, a reforma ainda altera as regras para concessão de pensão a filho, irmão e enteado em caso de morte do servid@r e, em alguns casos, o pagamento de pensões poderá se tornar provisório.

 

Determinados

 

A presidenta do Sindsaúde, Flaviana Alves, relata que houve várias tentativas de desmobilizar os trabalhadores, porém “eles acompanharam passo a passo do desenrolar da votação e permaneceram nas galarias da Câmara até o final da sessão. Mais uma vez, os servidor@s foram corajosos e não se intimidaram”.

 

A entrada do público que era livre nos dias anteriores, estava restrita nesta quinta-feira. Cerca de 18 viaturas da Polícia Militar e da Guarda Metropolitana faziam a segurança do local.  Para o vice-presidente do Sindsaúde, Ricardo Manzi, a medida foi desrespeitosa. “O servid@r da saúde, da educação e de outras secretarias nunca teve segurança no seu local de trabalho e agora se depara com esse aparato como se fossem criminosos. É um absurdo”, protestou.

 

Diante de uma votação que seria polêmica e apertada, a sessão foi suspensa duas vezes. Na primeira, a suspensão prevista para durar só 10 minutos, durou mais de hora. Logo após ser retomada, os vereadores – favoráveis ao arquivamento do projeto – pressionaram para colocá-lo em votação, mas a Mesa Diretora acabou suspendendo novamente a sessão. Foram mais 10 minutos de conversas e cochichos e quando retornaram, o prefeito já tinha a maioria que lhe garantiu a vitória.

 

 

 

 

 

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