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Sindsaúde MG: assembleia dos trabalhadores reafirma pela unidade na saúde

08/03/2018

Governo do Estado sem atender a nenhum ponto da pauta da saúde durante todo o mandato

Escrito por: Sindsaúde MG

 

 

Sob uma atmosfera de intensa indignação entre os trabalhadores, ocorreu na quinta-feira (1/3), na ALMG, a assembleia extraordinária dos Servidores do Sistema Estadual da Saúde e Unimontes. A assembleia havia sido marcada em caráter extraordinário em função da suspensão da última assembleia (no dia 19/02) onde os trabalhadores exigiam a inclusão de todos na proposta e não concordaram com o valor oferecido.

 

O governo do Estado sem atender a nenhum ponto da pauta da saúde durante todo o mandato, neste momento decisivo de fim das negociações com vistas para o período eleitoral, lança sobre os trabalhadores todas as cartas possíveis de divisão da categoria. Assim como os trabalhadores, o próprio governo sabe que a unidade da categoria é a grande arma.

 

A assembleia de hoje, contou com a presença massiva da força de trabalho da saúde, demonstrando o claro entendimento sobre a importância da força e da união, e por unanimidade aprovou a proposta que deve encaminhar para o governo na próxima reunião, que ocorrerá amanhã. A pauta da ajuda de custo, primordialmente discutida, foi lapidada conjuntamente até que todos os servidores de todas as fundações e Unimontes estivessem contemplados.

 

A proposta do governo que a princípio contemplava apenas HEMOMINAS, FHEMIG e AUGAS (SES) com R$ 53 de ajuda de custo, na última reunião passou a incluir a todos os servidores de todas as fundações, deixando ainda em aberto o valor a ser pago. Representantes do governo se comprometeram em trazer a proposta de valor definido na reunião da sexta-feira (2/3). O prazo máximo para o fim desta negociação termina no dia doze de março.

 

A ajuda de custo defendida pelo Sind-Saúde/ MG é de R$ 105,00 o mesmo valor pactuado com os servidores da segurança pública e meio ambiente. E uma discussão importante dentro do pleito é sobre as metas a que esta atribuída o recebimento da ajuda de custo. O benefício depende diretamente do alcance das metas que, de acordo com o contexto de cada órgão e fundação, são consideradas extremamente desafiadoras, sem nenhuma clareza sobre quem deve alcançar a meta. O que pode tornar incerto o recebimento efetivo do direito. O Sindicato alerta, porém, para a fragilidade deste formato de ajuda de custo que pode a qualquer momento ser retirado e a necessidade desse benefício ser incorporado à remuneração.

 

Outro detalhe extremamente importante que deve ser entendido dentro da proposta do governo, é que a ajuda de custo em 53 reais vem como uma substituição ao vale alimentação que é de R$20,00. O que está sendo ofertado é uma complementação de R$ 33,00 ao valor que já era recebido, com valores diferenciados de acordo com a carga horária trabalhada. O Sind-Saúde/MG coloca em evidência que os trabalhadores não abrem mão de que o pagamento do vale-alimentação continue sendo feito através cartão magnético, pois se trata de uma conquista e o estado não tem legitimidade tirar dos trabalhadores algo que alcançaram com tanta luta. Não estamos aqui reivindicando um direito em detrimento de outro.

 

Em votação, os trabalhadores decidiram, por unanimidade, que a reivindicação que será encaminhada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde/MG) na reunião será de R$ 105 para todos os servidores, e que seja incluída ainda na folha do mês de abril. Também foi encaminhada através da votação, nova data para assembleia com pauta de repasses das negociações, para o próximo dia 6 de março (terça-feira).

 

O Sindicato trata de ressaltar para o senhor governador e demais representantes de governo, que a estratégia do governo de estado em dividir e não respeitar a isonomia causou um grande mal-estar e alvoroço entre os trabalhadores em torno da ajuda de custo, mas não foi suficiente para se fazer esquecer as pautas que culminaram na greve do final do ano passado e que ainda não foi nada cumprido. O fim do vergonhoso parcelamento de salários e benefícios, o cumprimento das promessas de elaboração de planos de carreiras bem como o cumprimento do acordo de greve, entre outras exigências, ainda estão frescas na memória dos trabalhadores, e não estamos aqui para trocar um direito por outro.

 

 

 

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