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Reajuste de Alckmin a servidores é "eleitoreiro" e "debochado"

18/01/2018

Para muitos trabalhadores da saúde, esse é um índice que, aplicado no salário base, representa praticamente nada

Escrito por: Sindsaúde SP / UOL

 

Representantes de trabalhadores da saúde, da educação e da segurança pública reagiram com críticas e classificaram como "debochado", "irrisório" e "eleitoreiro" o reajuste anunciado nessa quinta-feira (4) pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB)

 

O aumento será de 3,5% a todas as categorias, à exceção dos 4% para as polícias e 7% aos professores. Os servidores ativos e inativos da educação, por sinal, equivalem a um terço dos mais de um milhão que compõem a folha. O reajuste, o primeiro do atual mandato iniciado em 2015, foi anunciado na semana que antecede o aumento nas tarifas do transporte coletivo — de R$ 3,80 para R$ 4 a partir do próximo dia 7 -- e começa a valer assim que a Assembleia Legislativa aprová-lo, na forma de projeto de lei, tomando por base o dia 1º de fevereiro.


Reajuste "a toque de caixa, eleitoreiro", diz SindSaúde


Já o SindSaúde-SP, sindicato que representa os trabalhadores do setor, classificou o reajuste de 3,5% como "eleitoreiro".


"Foi um completo descaso deste governo um reajuste desse, feito a toque de caixa, sem discussão com a categoria e no meio de uma pré-candidatura à Presidência por parte do governador. Ele disse que quis fazer 'justiça', mas isso é mais uma campanha eleitoral que um reajuste digno de salário", criticou o diretor de comunicação do SindSaúde, Jorge Alexandre Braz de Senna.


Conforme o diretor, o impacto do reajuste a boa parte da categoria "será quase nulo".


"Para muitos trabalhadores da saúde, esse é um índice que, aplicado no salário base, representa praticamente nada – um auxiliar de enfermagem, por exemplo, ganha R$ 322,28, iniciais, sem as gratificações. Com elas, vai a pouco mais de R$ 1.300. O reajuste é sobre o salário-base", explicou, para completar: "Ano passado fizemos com o Dieese um levantamento para pedir reajuste: de março de 2012 a dezembro de 2017, a defasagem está acumulada em 43,78%. Com 3,5%, o impacto para reverter isso é mínimo", salientou.

 

 UOL

 

 

 

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