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Sindsaúde RS: greve Geral paralisa serviços e mobiliza milhões pelo país

02/05/2017

Classe trabalhadora deu o recado à Michel Temer: não vamos trabalhar até morrer

Escrito por: Sindsaúde RS

 

Stéfano Mariotto

 

O 28 de abril entra para a história como a maior Greve Geral do país. Milhões de trabalhadores se mobilizaram e disseram NÃO aos ataques das Reformas de Temer. Nenhum ônibus circulou nas capitais e diversos serviços foram paralisados ou funcionaram parcialmente em todo o Brasil. Mesmo com a grande mídia querendo vender a Greve como apenas um movimento de sindicalistas, a diversidade de manifestantes e categorias era visível.

 

Em Porto Alegre, cerca de 70% do comércio não abriu as portas. O Sindisaúde-RS esteve mobilizando sua base desde a madrugada. No início da manhã, diretores e delegados sindicais já se concentravam em hospitais como Clínicas, Cristo Redentor e Conceição. Houve um trancaço no cruzamento em frente ao Hospital de Pronto Socorro, onde o vice-presidente Júlio Appel estava presente. Na zona norte, trabalhadores do GHC também bloquearam a Avenida Assis Brasil. Nos dois protestos a Brigada Militar foi acionada para liberar a via.

 

Em diversas partes da cidade, categorias mobilizavam-se e marchavam até o grande ato marcado para às 13 horas na Esquina Democrática. Os trabalhadores da Saúde percorreram a Avenida Osvaldo Aranha, Rua Garibaldi e Avenida Independência até o centro. Em frente à Santa Casa, o secretário-geral do sindicato, Julio Jesien, lembrou aos funcionários sobre a intransigência do Sindiberf em negociar o reajuste salarial da categoria.

 

Na concentração do grande ato unificado, organizado pelas centrais sindicais, Julio Jesien discursou sobre as perdas históricas de direitos que as mulheres sofrerão, caso as Reformas sejam aprovadas. Depois, a marcha seguiu pela Avenida Júlio de Castilhos, ingressando no túnel. No elevado da Conceição, foi possível observar a grandiosidade da marcha que, segundo organizadores, concentrou 20 mil pessoas. A Brigada Militar não divulgou números oficiais.

 

A classe trabalhadora deu o recado à Michel Temer: não vamos trabalhar até morrer! A unidade das centrais sindicais também demonstrou força e mostrou ao governo e aos empresários que, se preciso, paramos o Brasil novamente!

 

 

 

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