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Mulher será a mais prejudicada com a reforma da Previdência

31/03/2017

Esta é uma das facetas das mudanças que o governo Temer quer impor; tem muito mais vindo por aí

Escrito por: SindSaúde ABC

 

O salão do Sindicato ficou pequeno para o número de pessoas que compareceram, sábado (25/03), ao evento realizado pelo SindSaúde ABC em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Com o tema “Reforma da Previdência, mais uma forma de violência contra a mulher”, o encontro foi organizado pela Secretaria da Mulher do Sindicato.

 

Fizeram parte da mesa: a palestrante do dia, Cida Trajano, a coordenadora do Coletivo de Mulheres da CUT/ABC, Inez Galardinovic, o coordenador da CUT/ABC, José Freire, a secretária da Mulher do SindSaúde ABC, Joana D’Arc Viana, e o presidente do SindSaúde ABC, Almir Rogério “Mizito”.

 

A sindicalista Cida Trajano, presidenta da CNTRV – Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo do Vestuário, fez palestra sobre o tema, ressaltando que a pretendida reforma da Previdência, se aprovada, irá prejudicar toda a classe trabalhadora, mas é ainda mais cruel com as mulheres, que representam mais de 80% da categoria da saúde no ABC. “A idade limite para aposentar, de 65 anos, será igual para homem e mulher, desconsiderando a realidade feminina, da dupla e até tripla jornada”, disse. 

 

Outros ataques – Ela também destacou que a PEC 287/16, que trata da reforma da Previdência, não é o único ataque aos trabalhadores. Estão tramitando no Congresso Nacional outras medidas que, em seu conjunto, irão reduzir os direitos dos trabalhadores e empobrecer o país, como a PEC 241, também chamada de Teto dos Gastos, que reduz investimentos em educação, moradia, saúde e pesquisas, entre outras coisas.

 

A proposta de terceirização, aprovada na última semana, é outra forma de reduzir direitos, assim como o Projeto de Lei 4962/16, que trata do “negociado sobre o legislado”, também reduz direitos na medida em que os patrões podem rebaixar direitos.

 

Para o presidente do SindSaúde ABC, “devemos sair daqui disseminando nossa capacidade de luta, pois o que está por vir vai exigir muito esforço dos trabalhadores”.

 

 

 

Maria Helena Domingues, jornalista do SindSaúde ABC

 

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