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Milhares vão às ruas em Goiânia contra a reforma da previdência do já aposentado Michel Temer

20/03/2017

Lideranças de várias entidades sindicais classificaram como “uma falácia e fantasiosa” o discurso do Governo Federal de que há déficit na previdência social do Brasil

Escrito por: Sindsaúde GO

 

 

Num dia histórico, milhares de trabalhadores saíram às ruas de todo o país para protestar contra as reformas da previdência e trabalhista do presidente Michel Temer. O Sindsaúde GO esteve, neste 15 de março em Goiânia, ao lado de 12 mil trabalhadores do campo e da cidade, do setor público e privado, protestando contra a proposta que visa mudar as regras da aposentadoria e condenar os brasileiros a morrerem trabalhando.

 

Durante o ato, lideranças de várias entidades sindicais classificaram como “uma falácia e fantasiosa” o discurso do Governo Federal de que há déficit na previdência social do Brasil.

 

“O presidente Michel Temer fala muito de déficit na previdência, mas ele desconsidera a alta inadimplência do setor empresarial que, inclusive, deu o calote em R$ 426 bilhões de dívidas ao INSS. Ele quer fazer os trabalhadores pagarem por uma dívida que na verdade é dos empresários e banqueiros que saqueiam e arruínam esse país”, protestou Flaviana Alves, presidenta do Sindsaúde GO.

 

Sendo ampla maioria nos postos de trabalhos na área da saúde, as mulheres são as que mais serão penalizadas com a reforma da previdência. O projeto iguala as regras da aposentadoria para homens e mulheres ao exigir um mínimo de 65 anos de idade e 25 anos de contribuição para ambos os sexos.

 

Normalmente, as mulheres que atuam na área da saúde têm dupla e até tripla jornada de trabalho por terem salários menores que os homens. “Essa reforma da previdência é um projeto totalmente machista, misógina e sexista. Nós, mulheres, não queremos privilégios. Queremos valorização e respeito, pois trabalhamos o dobro do que os homens, quando se leva em conta a jornada doméstica”, argumentou Flaviana.

 

Giro


Em Goiânia, o ato foi organizado pela Central Única dos Trabalhadores em parceria com várias entidades sindicais, centrais sindicais e movimentos sociais e estudantis. O protesto saiu da Praça do Coreto descendo a Avenida Goiás até a Praça do Bandeirante, onde o ato se encerrou.

O protesto não se resumiu em apenas na capital. Em Anápolis, o Sindsaúde GO esteve com dezenas de trabalhadores que saíram em caminhada, pelas ruas centrais, dialogando com a população sobre os riscos que essa reforma provocará caso seja aprovado no Congresso Nacional.

 

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