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Após greve de 65 dias, trabalhadores da saúde de Goiás conquistam progressão

20/03/2017

Pagamento da progressão, que corresponde a 3%, será feito na folha deste mês de março

Escrito por: Sindsaúde GO

 

Através da ousadia dos trabalhadores da Saúde que lutaram 65 dias numa histórica greve, o Sindsaúde GO conquistou mais um importante direito: o do pagamento da progressão do Plano de Carreiras. A confirmação se deu em reunião com o secretário de Saúde, Leonardo Vilela, o secretário de Gestão e Planejamento, Joaquim Mesquita, o deputado estadual Helio de Sousa e o deputado federal, João Campos.


O pagamento da progressão, que corresponde a 3%, será feito na folha deste mês de março. O secretário de Saúde assegurou ainda o pagamento da última parcela do enquadramento em dezembro deste ano. 


Desde a deflagração da greve – no dia 15 de setembro de 2016 – o Sindsaúde MG tem intensificado as suas ações para garantir o cumprimento de cada direito reivindicado pelos grevistas. 


Nesse sentindo, a presidenta do Sindsaúde GO, Flaviana Alves, acredita que se não fosse a luta dos trabalhadores durante 65 dias de greve, hoje, não existiria produtividade, quinquênio e vários outros direitos. “No atual cenário político de desmonte de direitos trabalhistas, se a gente não tivesse feito a greve, hoje, não teríamos o direito de receber a produtividade e o cumprimento do Plano de Carreiras”, justificou.


Durante a reunião, que comunicou o pagamento da progressão, Flaviana não se deixou intimidar pela ocasião, e foi taxativa com o secretário de Saúde. “Não queremos só a progressão. Queremos os seis anos de data-base que não foram pagos. Queremos o retorno do cumprimento da Norma Regulamentadora que estipula os percentuais de 10%, 20% e 40% da insalubridade e da produtividade integral. Queremos, ainda, a devolução do corte de ponto dos grevistas que ousaram lutar por seus direitos. Não podemos e não vamos nos calar até que o Governo devolva cada centavo retirado do bolso do trabalhador”, protestou. 


No calor das discussões, o diretor do Sindsaúde GO, Ricardo Manzi, disse que o Governo de Goiás descumpriu o ofício intersecretarial – assinado por Leonardo Vilela e Joaquim Mesquita – que garantia a reposição dos dias paralisados caso os servidores encerassem a greve. “É totalmente sub-humano o que vocês, do Governo, fizeram com os trabalhadores da Saúde. Hoje, esses profissionais estão totalmente desmotivados e adoecidos por estarem, na sua ampla maioria, endividados, já que vocês cortaram três meses de salário desses pais e mães de família”, lamentou. 

Já o presidente da CUT Goiás e diretor do Sindsaúde, Mauro Rubem, fez questão de destacar que em 30 anos nunca houve tanta perseguição e desrespeito com os direitos dos servidores da Saúde como nessa gestão. “Estamos sendo massacrados. Somados o calote de seis anos da data-base com a redução da insalubridade e periculosidade, os servidores acumulam uma perda salarial que ultrapassa 80%. É lamentável chegarmos nessa situação”, destacou. 


Para tentar reverter esse quadro de prejuízos salariais provocado por constantes ajustes fiscais do Governo Estadual, Mauro Rubem propôs aos secretários a realização de um estudo do realinhamento da tabela do Plano de Carreiras.


De comum acordo, entre os membros da reunião, Flaviana foi além, e reforçou a importância de rediscutir o adicional por produtividade com vistas no aperfeiçoamento desse instrumento de gestão. Além disso foi levantando também a proposta de realizar estudos para melhorar o Plano de Carreiras.


A proposta será discutida na Mesa Estadual de Negociação Permanente e, quando o estudo estiver completo, Joaquim Mesquita, da Segplan, disse que será um prazer levar o projeto para viabilização dentro das instâncias do Governo. 


O Sindsaúde GO pretende acelerar as discussões em torno dessas propostas para, efetivamente, serem aprovadas ainda nesta gestão.

 

 

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