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Sindsaúde MG reforça falta de soro em unidades de atendimento

20/02/2017

Sindicato volta a insistir na necessidade de democratizar as relações na Funed – começando pela escolha das direções passando pelos caminhos estratégicos que a Fundação pode tomar

Escrito por: Sindsaúde MG

 

Infelizmente, o alerta do SindSaúde MG sobre a ameaça de faltar soros por causa das reformas impostas pela direção da Funed - de forma unilateral – se cumpriu. Matéria publicada pelo jornal O Tempo de 16/02 informa que um trabalhador rural do município de Conceição da Aparecida (Sul de Minas) esperou por uma dose de soro antiofídico por 24 horas. O homem está internado há 15 dias por causa das complicações decorrentes da picada de cobra.

 

A falta de soros provocada pelas reformas dos três laboratórios oficiais – Funed, Butantã (SP) e Oswaldo Cruz (RJ), conforme a matéria, já levou uma mulher de Mato Grosso a óbito e um homem do Rio de Janeiro também enfrenta complicações por causa do atraso em receber a dose de soro antiofídico.

 

Os trabalhadores da Funed - técnicos especializados e comprometidos com a saúde pública - foram ignorados no alerta que vêm fazendo sobre a gestão temerária na Funed. Em vez de ouvir os servidores que estão na linha de produção, a gestão preferiu agir de modo autoritário. É lamentável que a sociedade esteja sendo penalizada por gestores públicos indiferentes à saúde da população.

 

Na semana passada, o SindSaúde MG destacou o problema durante assembleia de trabalhadores da Funed quando explicou que o início das obras em janeiro pegou todos de surpresa.

 

O Sindicato voltou a dizer que, desde o princípio da discussão, solicitou à direção da Fundação, por meio de ofício, que suspendesse a reforma da Unidade de Soros para que se esclarecessem os motivos da re­forma e que se pactuasse a decisão com os trabalhadores.

 

Guiados pela prática e conhecimento dos servidores da Funed, questionamos os mo­tivos pelos quais a produção da unidade ainda não foi transferida para a Unidade 5, como foi planejado nos últimos cinco anos.

 

 Diante das evidências do drama que se anuncia com a falta de produção de soros, o SindSaúde confirma que o aviso de alerta dos trabalhadores do setor era correto e responsável. Dizíamos na semana passada: - como o Sindsaúde poderia acreditar que dessa vez os prazos seriam cumpridos se todas outras reformas estão atrasadas?

 

 Sem resposta, a direção do Sindicato solicitou toda a documentação que justifique a reforma da unidade, além do “Controle de Mudanças”, Cronograma e a planta do proje­to.

 

 Agora, mais do que nunca, o Sindicato volta a insistir na necessidade de democratizar as relações na instituição – começando pela escolha das direções passando pelos caminhos estratégicos que a Fundação pode tomar.

 

E mais uma vez: ges­tão participativa não é só formar grupos de trabalhos para informar decisões já tomadas, é tomar decisões em grupo, ouvindo e respei­tando todas as partes envolvidas na decisão.

 

 

 

 

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