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Ato público contra a reforma da Previdência é realizado no Recife

26/01/2017

A manifestação ocorreu na Superitendência Regional do INSS, Centro do Recife, e reuniu representantes de diversas entidades sindicais e dos movimentos sociais e populares.

Escrito por: Sindisprev PE

 

 

No dia em que a Previdência Social completou 94 anos de existência, o Sindsprev PE participou de ato convocado pela CUT PE contra o governo de Michel Temer e sua proposta de reforma da Previdência que retira direitos históricos da classe trabalhadora. A atividade aconteceu na manhã da terça-feira, 24/01, na Superintendência Regional do INSS, na Avenida Dantas Barreto, 300, Centro do Recife. 

 

A manifestação, que reuniu representantes de várias entidades sindicais e dos movimentos sociais e populares, também teve o objetivo de denunciar as graves alterações nas regras dos benefícios dos segurados da Previdência Social, com a edição da MP (Medida Provisória) 767/2017. A MP foi publicada no Diário Oficial da União no dia 6 de janeiro deste ano e enviada pelo Governo Temer ao Congresso Nacional. 

 

Para o diretor de Comunicação da CUT PE, Fabiano Moura, o Dia da Previdência Social deveria ser motivo de festa, afinal o direito à seguridade social é uma conquista histórica do cidadão brasileiro durante o século XX, mas assim como outros direitos, a Previdência está sendo brutalmente atacada. “Os trabalhadores precisam de muita unidade, força, mobilização e capacidade de resistência para impedir a destruição de direito histórico”, disse o dirigente cutista.

 

O diretor do Sindicato dos Bancários, João Rufino, alertou que o rombo da Previdência é falso. Ao contrário, a Previdência é superavitária. Já o diretor também do Sindicato dos Bancários, Ronaldo Correia, destacou que os trabalhadores não irão conseguir se aposentar integralmente se considerarmos a expectativa de vida de estados como Pernambuco e Sergipe. 

O advogado previdenciário Ney Araújo, do Instituto dos Advogados Previdenciários, esclarece que os trabalhadores que tem direito à aposentadoria especial precisariam ter 55 anos de idade e ainda comprovar a doença adquirira para conseguir o benefício caso a reforma seja aprovada. 

 

O diretor de Comunicação do Sindsprev PE, Marcondes Carneiro, enfatizou que “não podemos deixar passar essa data em branco. Precisamos denunciar a população o que o governo golpista de Temer pretender fazer contra os trabalhadores. Além da reforma da Previdência, lutamos contra essa MP que pretende cancelar mais de dois milhões de benefícios relacionados a doenças ocupacionais”.  

 

Para a diretora Jeane Ezucarly, a reforma representa um retrocesso dos direitos conquistados pelas mulheres. “Sem dúvida, todos os brasileiros serão prejudicados caso a proposta seja aprovada, mas as mulheres sofrerão as maiores perdas. As brasileiras já sofrem com discriminação em cargos e salários, além da dupla (ou muitas vezes tripla) jornada que exercem entre cuidar de seu lar, dos filhos e também trabalhar”. 

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