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Trabalhadores do serviço público ocupam a Alesp e pressionam deputados a serem contra a reforma de João Doria

11/12/2019

Mobilização dos servidores tem conseguido adiar a tramitação; por conta disso, os sindicatos têm convocado os trabalhadores a seguirem nessa luta

Escrito por: Sindsaúde SP / CUT SP

 

 

Em mais uma demonstração de unidade, trabalhadoras e trabalhadores do serviço público estaduais ocuparam nesta segunda, 9, as galerias da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em luta contra a PEC 18, que trata sobre a reforma da Previdência do funcionalismo público. A CUT-SP e seus sindicatos, como a Apeoesp, Afuse, SindSaúde-SP e Sifuspesp, participaram da mobilização.

 

Pela manhã havia a previsão de uma reunião extraordinária entre os deputados, que foi suspensa devido a liminar concedida pelo desembargador Alex Zilenobski, do Tribunal de Justiça de São Paulo, em ação solicitada pelo deputado Emidio de Souza (PT). No entanto, como a liminar pode ser derrubada a qualquer momento, os servidores mantiveram a mobilização na Alesp, que incluiu visitas aos gabinetes dos deputados que ainda não declararam voto.

 

“A reforma da Previdência de Doria não deixa a desejar em semelhanças com a reforma feita pelo governo Bolsonaro neste ano. As maldades com os trabalhadores são as mesmas, desde o aumento da idade mínima ao confisco nos salários. O funcionalismo público sofre há anos com a desvalorização da categoria e a situação precária de trabalho e, agora, temos de lutar contra essa medida. Vamos permanecer aqui até que o governo retire a proposta”, afirmou o presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, que esteve no local ao longo do dia.

 

A proposta, apresentada pelo governo de João Doria (PSDB), tramita sem discussão com a sociedade e, se aprovada, aumenta o valor de contribuição de 11% para 14%, reduz os benefícios pagos a aposentados e pensionistas, e praticamente elimina o adicional pago aos aposentados que continuarem trabalhando.

 

Com a reforma de Doria, a idade mínima exigida dos servidores será de 65 anos para homens e de 62 para mulheres, com tempo mínimo de contribuição de 25 anos, sendo 10 no serviço público e 5 no mesmo cargo em que irá se aposentar. Atualmente, são necessários 60 anos para homens e 55 anos para mulheres, com 35 anos e 30 anos de contribuição respectivamente.

 

“Da forma como a reforma foi imposta para nós, não poderia ser coisa boa. E ela não é um problema só de quem está na ativa, mas também dos que já estão aposentados. Por isso deve ter uma grande mobilização para ser capaz de barrar essa proposta”, disse em plenário a deputada e presidenta da Apeoesp, Professora Bebel.

 

A mobilização dos servidores tem conseguido adiar a tramitação. Por conta disso, os sindicatos têm convocado os trabalhadores a seguirem nessa luta amanhã, terça-feira, 10. “É extremamente importante ocupar o plenário para mostrar a mobilização dos trabalhadores e deixar claro para a bancada do governo que não aceitamos o confisco de 14%, muito menos perder o direito à aposentadoria”, disse a presidenta do SindSaúde-SP, Cleonice Ribeiro.

 

 

Rafael Silva, da CUT SP

 

 

http://sindsaudesp.org.br/novo/noticia.php?id=6165

 

 

 

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