Clara Bisquola
A Biblioteca Digital Mundial lançada na segunda quinzena de abril em Paris, surgiu do esforço da Unesco e da Biblioteca do Congresso dos EUA em promover, de forma gratuita e em sete idiomas, conteúdos culturais de vários países, através da internet.
O Brasil- único pais de língua portuguesa participante e um dos membros-fundadores do projeto - é responsável, por meio da Fundação Biblioteca Nacional, pelo segundo maior acervo do portal, o primeiro é o EUA.
Dos 4.000 itens que a instituição mandou ao projeto, 157 estão disponíveis entre mapas dos séculos 16 ao 18. Está lá, por exemplo, a coleção de Thereza Christina Maria, com 2.570 fotos digitalizadas que pertenceram ao imperador Pedro II e foram deixadas por ele à Biblioteca Nacional e que será aos disponibilizadas no portal.
Dos milhares de livros, imagens, manuscrito, estão obras preciosas como “O Conde de Genji” do século II, considerada um dos romances mais antigos do mundo e o primeiro mapa que menciona a América, de 1507, realizado pelo monge alemão Martin Waldssemueller.
A Unesco e os EUA investiram US$ 60 milhões no projeto. Já o custo para a participação da Fundação Biblioteca Nacional ( FBN) foi zero. Segundo, uma das diretoras do FBN - Liane Amadeo- “ a Biblioteca Digital será a biblioteca de Alexandria do futuro, com o mais importante de cada nação”.
Agora fica por conta da curiosidade de cada um.
Anote o site: htpp://www.wdl.org
