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Metalúrgico unido, jamais será vencido!

11/09/2009

Escrito por: Valter Bittencourt - Imprensa CNM/CUT e Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Metalúrgico unido, jamais será vencido!
Para os patrões entenderem que a companheirada não é bafo, linhas de produção de montadoras e autopeças estão paradas no ABC. Cerca de 12 mil metalúrgicos em diversas empresas, em São Bernardo, realizaram na manhã desta quinta-feira ato de mobilização por um bom acordo na campanha salarial

Nem um carro ou caminhão saiu das linhas de montagem da Scania, Mercedes e Ford nesta quinta-feira (10). Também não saíram peças da Rassini, Mahle e Karmann Ghia nesta manhã. Foi o recado de 12 mil metalúrgicos nestas empresas, que cruzaram os braços em defesa de aumento real e em protesto contra a intransigência das Montadoras e do Grupo 3 (autopeças, forjarias e parafusos), que oferecem somente a reposição da inflação nas últimas rodadas de negociação da campanha salarial.

O presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT), Carlos Grana, lembrou que durante a crise, foram os próprios trabalhadores que tomaram a iniciativa de discutir soluções com o governo que resultaram na redução do IPI, gerando aumento da produção e venda de veículos no país. "Na medida em que as vendas despencaram, fomos junto ao governo para possibilitar a desoneração, proporcionando a retomada das vendas. E só nós, que estivemos à frente deste processo temos moral para exigir dos empresários que não tem acordo se não houver aumento real de salário", disse.

"Sabemos que acontecem em alguns problemas localizados no setor, mas não podemos sair da campanha sem a conquista do aumento real nos salários", disse o presidente da CUT-SP, Adi dos Santos Lima.

Durante a rodada de negociação realizada ontem na sede do Sinfavea (Sindicato Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a bancada patronal ofereceu aumento salarial de 4,7%, referente à variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Este percentual é insuficiente.

"Os patrões tem que reconhecer que somos nós quem produzimos toda essa riqueza", disse, apontando para a Scania, Daniel Calazans, diretor do Sindicato.

União mostra que na categoria não tem "tanga frouxa"
A mobilização começou às 7h, com assembleias nas portas das fábricas. Uma passeata dos metalúrgicos na Ford saiu do quilômetro 15 da Via Anchieta e logo encontrou os companheiros na Rassini.

"Essa caminhada não vai ficar barata para eles. Essa luta não é em vão. Nós somos profissionais e merecemos o que reivindicamos", disse o secretário de Formação da CNM/CUT e coordenador do CSE na Ford, Paulo Cayres.

Juntos, seguiram até o pátio da Mercedes, onde também estavam os trabalhadores na Mahle. Todos realizaram um ato na Av. 31 de Março, que passa ao lado da montadora de caminhões. Há alguns quilômetros à frente reuniram-se os trabalhadores na Karmann Ghia e na Scania. "É essa união que vai arrancar uma proposta dos patrões", disse Valter Saturnino, o Valtinho, do Comitê Sindical na Karmann Ghia.

A CNM/CUT, a FEM/CUT-SP e os sindicatos da base terão mais uma negociação antes de definirem se entram em greve. "Nós da Federação, com o respaldo dos sindicatos e da CNM, buscaremos o acordo que contempla os anseios da categoria", disse o presidente da FEM, Valmir Marques da Silva, o Biro Biro.





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